sexta-feira, 30 de abril de 2021

COVID 19 - Portugal entre em situação de calamidade sanitária a partir das 0h00 de 1 de maio (até 16 de maio)

Foi publicada esta noite a Resolução do Conselho de Ministros n° 45-C/2021que declara a situação de calamidade em todo o território nacional continental, no âmbito da pandemia da COVID-19, das 00h00 de 1 de maio de 2021 até às 23h59 de 16 de maio de 2021.

A situação de calamidade, que substitui o estado de emergência que termina esta noite às 23h59, para além de estabelecer medidas de caracter excecional de combate à pandemia, determina ainda:
a) A fixação de regras de proteção da saúde individual e coletiva dos cidadãos;
b) A limitação ou condicionamento de acesso, circulação ou permanência de pessoas em espaços frequentados pelo público, bem como dispersão das concentrações superiores a 10 pessoas, salvo se todos forem pertencentes ao mesmo agregado familiar que coabite;
c) A limitação ou condicionamento de certas atividades económicas;
d) A fixação de regras de funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços;
e) A fixação de regras aplicáveis ao tráfego aéreo e aos aeroportos;
f) O reconhecimento da necessidade de requisitar temporariamente bens ou serviços, nos termos a determinar por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da administração interna;
g) A fixação de uma cerca sanitária nas freguesias de São Teotónio e Longueira/Almograve, município de Odemira

estado de Barrancos

Porta 65 Jovem - aberta candidaturas para apoio ao arrendamento jovem

As candidaturas decorrem entre as 10:00h do dia 20 de abril de 2021 e as 17:00h do dia 25 de maio de 2021 (Hora do continente)


Fronteira de Barrancos/Encinasola reabre dia 1 de maio

De acordo com a decisão conjunta dos governos ibéricos, o controlo das fronteiras terrestres termina às 24h00 de hoje, 30 de abril de 2021.

A fronteira de Barrancos/Encinasola, que se encontra encerrada desde o passado dia 31 de janeiro, reabre dia 1 de maio, sábado.

Fronteira Barrancos/Encinasola
Foto: Arquivo eB, 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2021

COVID 19 - Barrancos avança no desconfinamento de 1 de maio

De acordo com o decreto aprovado hoje pelo governo, que ainda aguarda publicação, para além das medidas que estavam em vigor desde 19 de abril, a partir do dia 1 de maio aplicam-se as seguintes regras:
- Horários de funcionamento:
        - Restaurantes e espetáculos até às 22h30;
       - Comércio em geral: até às 21h00 nos dias de semana e até às 19h00 nos fins-de-semana e feriados.
- Os restaurantes, cafés e pastelarias podem funcionar com a limitação condicionada a um máximo de seis pessoas por mesa no interior e dez pessoas por mesa nas esplanadas;
- Os restaurantes, cafés e pastelarias podem funcionar sem limite de horários e com a limitação condicionada a um máximo de seis pessoas por mesa no interior e dez pessoas por mesa nas esplanadas;
- A prática de todas as modalidades desportivas passa a estar permitida, bem como e para todas a atividade física ao ar livre;
- Os ginásios podem funcionar com aulas de grupo, observando as regras de segurança e higiene;
- A lotação para casamentos e batizados passa a estar limitada a 50% do espaço.

Haverá ainda uma avaliação semanal, para averiguar se os concelhos cuja situação epidemiológica melhore podem avançar no desconfinamento. Foi esta alteração de enquadramento legislativo, com  "passagem" do estado de emergência, para a situação de calamidade e, claro, a melhoria epidemiológica nesta última semana, que levou o município de Barrancos a avançar no desconfinamento.
 
Recorda-se que o município de Barrancos registou o último caso positivo a 9 de abril, e está com zero (0) casos ativos desde ontem, dia 28 de abril.

As medidas de desconfinamento das restrições tomadas para conter a pandemia de covid-19 entram em vigor às 00h00 do dia 1 de maio. A obrigatoriedade do uso de máscaras prolonga-se, pelo menos, até final do verão, quando atingirmos o grau de de imunidade.

Exposição "Registo fotográfico - 25 de abril de 1974" - termina a 30 de abril

Fonte: CLDS-4G Barrancos
 

Contributo para a História de Barrancos (XVII) – O mercado de abastecimento público

Publicamos hoje, o XVII, "contributo" de José Peres Valério, desta vez sobre o mercado, as feiras, e seus protagonistas: vendedores:

"Antes de 1972 o mercado de abastecimento público teve a sua iniciação na Praça do Município, passando mais tarde para o Largo de S. Sebastião, mais conhecido por Alto Sano, até à data da inauguração do atual. Toda a venda era feita a céu aberto.
A comercialização dos géneros alimentícios era muito diversificada. Além do mercado, vendia-se carne de matanças de porco em casas (com, ou sem mercearias), pelas ruas, etc..
Mas, passo a enumerar por espécies:
1 – Carnes:
Os talhantes tinham bancas de madeira com proteção, também em madeira, para evitar as intempéries com que frequentemente deparavam (chuva, sol, ventos). Os proprietários, que recorde, eram: Tio Manuel Durão e seus filhos, Manuel e Glória; Tio Manuel Luciano; Tio Domingos Burgos e Chico Florido.
Em dada altura, Tio Manuel Durão desistiu do mercado e passou a exercer a atividade no talho, sito na Rua 1º. de Dezembro, hoje nº. 31. Também seu filho Constantino vendeu no talho localizado na Rua das Forças Armadas, hoje nº. 42. Outros houve, antes destes, que desconheço devido ao distanciamento temporal.
No matadouro, sito no Poço Novo, (com o abastecimento de água do mesmo poço), os magarefes faziam os abates dos animais: ovinos; caprinos; suínos; vacum ─ quando uma vaca partia uma pata. As carnes daqueles animais não estavam ao alcance da maioria da população, pobre, que vivia de salários baixíssimos, quando ganhavam. A exceção económica era o celebre mondongo (rebortilho, morcilha de lustre e patas de borrego ou chibo), que os talhantes desenvolviam com grande maestria. Era um prato divinal cozido com batatas, assim como os ossos do porco, consumido até hoje. Mais económico para o alcance das bolsas. Estas pessoas compravam uma quarta de carne, (125gr.), de vez em quando, para uma família de três ou quatro pessoas.
Como a maior parte das casas tinha um quintal, ainda que pequeno, muitas pessoas criavam galinhas, coelhos, etc. Era a forma de comerem carne com mais frequência. Daí recorrerem ao peixe. A inspeção das carnes e do peixe era feita pelo médico veterinário municipal, Dr. Vasconcelos, mais tarde substituído pelo Dr. Alberto. Na falta destes, era o filho da terra, delegado de saúde, Dr. António Pelicano Fernandes que desempenhava aquelas funções. As matanças caseiras, para consumo familiar, eram inspecionadas normalmente pelo delegado. As pessoas levavam 4 ou 5 amostras de carne de porco (a mais frequente) a casa do doutor.
2 – Peixe:
A venda de peixe mais comum, face à acessibilidade da população, era feita em cima de estrados de madeira sem qualquer guarnição.
O pescado era a base de alimentação desta gente. Por ser mais barato, recorria-se a este bem, que em quantidade (para um agregado familiar de 5 ou 6 pessoas) se tornava muito económico. Os peixeiros recebiam o pescado diretamente da lota através dos seus fornecedores. Peixe sempre fresco, salvo um ou outro caso. Congelado não existia. Com a chegada ao mercado, diariamente, por volta das 8/9 horas apregoavam o peixe que traziam e respetivo preço. Às vezes, faziam concorrência com despique entre si, baixando os preços para valores que a população aproveitava, com agrado. Nesses despiques chegavam a vender carapaus (joaquinzinhos) e sardinhas (pequeninas) a cinco tostões (50 centavos) o quarteirão e por um cento, que não chegavam a contar, aviando à mão cheia. O carapau do alto, por norma, era vendido a oito tostões cada, ou 2 por 15 tostões. A sardinha e o carapau, pequeno/médio e do alto, predominavam. Do peixe gordo, existiam várias qualidades. Para os mais desfavorecidos, apenas era alcançável o cação. Era um peixe só consumido pelos pobres. Hoje, como sabemos, apreciado por todas as classes sociais.
Os peixeiros daquele tempo eram: o Sr. João do peixe, de Safara, que tinha um empregado o Sr. Augusto; Tio António Torrado, mais conhecido por Tio António Porquério; João Pica, conhecido por João Cação e esporadicamente um ou outro que apareciam.
Terminada a venda no mercado, ao meio dia, cada um regressava aos seus destinos. Uns lamentando-se da fraca venda, outros nem tanto.
Entretanto, pela tarde o Tio Xico Narra que trabalhava também para o João do peixe, mais tarde de conta própria, apanhava na sua canastra e, pelas ruas, ao som de uma gaita, vendia peixe que tinha sobrado do mercado.
3 – Fruta e hortaliça:
A fruta era vendida apenas na correspondente época. Quando as plantas frutíferas davam e as condições climáticas eram favoráveis. A fruta de regadio, que imperava no verão era o melão e melancia, vinda da Amareleja em carros de tração animal que percorriam 25 quilómetros. Também se vendiam figos, uvas e figos passados. Havia dias em que se juntavam 10 ou 12 carros cheios. Os proprietários, chegados tarde a Barrancos, pernoitavam na estalagem, do Largo de S. Sebastião (Mercado), propriedade de Tia Maria Mendes, para no dia seguinte exporem os produtos à venda. Alguns faziam a sua venda pelas ruas, com os carros puxados por animais.
A hortaliça era vendida no mercado pelo Tio António Porquério e pela esposa de tio Chico Narra. Os familiares deste deslocavam-se com o burro à herdade das mercês (em Barrancos) para carregar a hortaliça que vendiam na praça. Além do mercado, também se vendiam frutas e hortaliças diretamente das hortas. Tudo produtos da época. Existiam vendedores que possuíam um bocado de terra aproveitando-a para semear algumas variedades de hortaliça que se deslocavam pelas ruas a vendê-las de porta em porta. Estou a lembrar-me de Tio Francisco Lopes Côco, mais conhecido por Tio Côco com o seu burro, vendendo: espinafres, alfaces, rabanetes, couves, repolho, tomates, coentros, salsa, etc., apregoando: la buena ehpinaca, lechuga, rabaneta, colantro. Eram tempos em que as pessoas, para sobreviver, deitavam mãos a tudo que desse uns tostões. Alguns pequenos lavradores, possuidores de boas terras para sementeiras de hortaliça, sem oportunidade de vender nas ruas, pediam a alguns pais que as suas crianças (poucas) vendessem as hortaliças e frutas pelas ruas a troco de…? Como a necessidade era grande, lá iam as crianças desempenhar essas funções.
Entretanto, havia décadas que a população ansiava por um mercado coberto, à semelhança de outras povoações, a fim de evitar os temporais que assolavam para comprar os seus haveres. Até que alguém se lembrou de lançar mãos à obra e construiu-se o tão almejado lugar.
Com a inauguração do novo mercado, significativo investimento público para o bem da comunidade, onde hoje se encontra, tudo mudou. As instalações, com condições higieno-sanitárias, bancas convenientemente apetrechadas para todas as atividades atrás citadas, puderam albergar muitíssimas pessoas num espaço amplo, evitando as agruras que passaram à chuva, vento, frio e calor. Todavia com a evolução do tempo houve muitas transformações socioeconómicas. Posto isto, nos dias de hoje, os talhos que existiam no 1.º andar foram fechados e o espaço transformado, para outras atividades, ficando apenas as bancas do rés-do-chão. Finalmente, é de salientar que o Largo de S. Sebastião poder-se-ia considerar espaço multiuso. Não só porque servia para o mercado de abastecimento como também para espaço lúdico, nomeadamente na fêra, com o aparecimento de diversos divertimentos, tais como: carrocéis; circo; barracas de quinquilharia; de fotografias com máquinas de caixote; de tiro; restauração; heringo (Tia Brizida na porta da sua residência e na praça pequena). Também houve barracas de ouro que se instalavam na praça pequena (Praça do Município).
Outros tempos!
Para os do tempo, recordarem.
Para os do tempo atual, conhecerem.

Barrancos, 18/04/2021
ass) José Peres Valério"
pormenor do mercado no Altossano
Mercado Público, atual
(Fotos: retiradas do perfil facebook José Peres Valério)

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Assembleia Municipal de Barrancos - convocada reunião para o cineteatro, no dia 30 de abril, sexta-feira, às 21h30

(Foto: 28-04-2021, cortesia para o eB)

Censos 2021: Conto contigo - Contamos consigo - Todos contamos...!

O título é um apelo ao registo censitário. Se não conseguir responder ou conhece alguém que não saiba ou não tenha respondido ao questionário por internet, por favor, contacte a Junta de Freguesia de Barrancos, pessoalmente ou pelo telefone 285 958 121. 

Espero estar enganado. Mas, tendo em conta as estimativas de população do INE, espera-se um desastre demográfico, cujas consequências nem me atrevo a pronunciar!

De acordo com o gráfico (imagem 1 abaixo), a população de Barrancos tem vindo sempre a regredir desde 1950, quando se atingiu o máximo de 2624 habitantes. Dando um salto no tempo, para os últimos três períodos censitários, vemos:

- de 1981/1991: 
passamos de 2157 para 2052 habitantes; - 105 indivíduos, ou seja, - 4,9% de população;

- de 1991/2001: 
passamos de 2052 para 1924 habitantes; - 128 indivíduos, ou seja, - 6,2% de população;

de 2001/2011: 
passamos de 1924 para 1834; - 90 indivíduos, ou seja, - 4,8% de população.

- de 2011/2021 (previsão do eB):
poderemos passar de 1834 habitantes para um número que pode variar entre 1514 (cenário pessimista) e 1584 (cenário otimista), sendo que, num cenário extremo (de catástrofe), que pode bem ser o  mais "realista",  podemos ficar abaixo dos 1480 habitantes! 

A concretizar-se a regressão populacional, Barrancos teria no Dia D dos Censos, 19 de abril de 2021, uma população entre -14 a -18% inferior à de 2011, ou seja, entre - 250 a - 320 habitantes, "esquecendo", por agora, o cenário "realista", que pode chegar ou até ultrapassar - 20%!

imagens 1 e 2: in  Diagnóstico Social de Barrancos, pág, 42-55
(Fonte: CMB)

terça-feira, 27 de abril de 2021

segunda-feira, 26 de abril de 2021

COVID 19 - autoagendamento para vacinação

Já está em funcionamento o portal de autoagendamento para Vacinação contra a Covid19.

Se tem mais de 65 anos e ainda não foi vacinado, pode fazer o agendamento da sua vacina no local e hora que pretender. Basta aceder ao site www.covid19.min-saude.pt/pedido-de-agendamento/ e preencher o formulário.


Inaugurado monumento aos Combatentes do Ultramar no Largo de Montes Claros

A câmara municipal de Barrancos inaugurou ontem, no âmbito das celebrações do Dia da Liberdade (25 de abril), um monumento "em memória dos soldados (barranquenhos) que tombaram em combate".

O monumento, um prisma de oito faces, nas quais foram gravados os nomes dos soldados barranquenhos mortos em combate, encimada por uma placa explicativa da homenagem municipal, fica situado no Largo de Montes Claros.

Conforme o eB recordou, num artigo de homenagem em 4 de fevereiro de 2011, por ocasião dos 50 anos da Revolta em Luanda, foram cinco os barranquenhos que "tombaram em combate no ultramar", dos quais só dois estão sepultados no talhão dos combatentes do cemitério de Barrancos:

António Maria Gomes Rodrigues, soldado condutor, morto em Angola, em 10/08/1971, sepultado em Monte da Caparica;
António Pica Marques, 22 anos, soldado de cavalaria, morto em Moçambique, em 21/06/1969, sepultado em Barrancos;
Aquilino Martins Segão, soldado condutor, morto em Angola, em 18/05/1970, sepultado em Moura;
Francisco Bergano Oliveira, 21 anos, soldado atirador, morto em Angola, em 04/11/1961, sepultado em Barrancos;
Manuel Silvestre Alves Abade, soldado de infantaria, morto em Moçambique, em 27/01/1966, sepultado no cemitério de Vila Cabral, Moçambique.

Largo de Montes Claros, Barrancos
(Fotos: para o eB, 23-04-2021)

sábado, 24 de abril de 2021

Aberta candidatura para vigilante florestal no Parque Natureza de Noudar - até 7 de maio

Foto: eB, 24-04-2021

COVID 19 - Barrancos ligeiramente acima da linha vermelha, mas em risco de "voltar ao postigo"

Segundo o relatório de situação da DGS, de ontem, 23 de abril (foto1), com dados de incidência cumulada relativa a 14 dias (7 a 20 de abril de 2021), o município de Barrancos desce pela primeira vez em três semanas, passando de risco muito elevado, para risco elevado, com uma taxa de incidência de 122 casos, que corresponde a dois (2) casos ativos. 

 uma semana, a 16 de abril, a DGS colocava Barrancos em "risco muito elevado" com nove (9) casos positivos, com uma taxa de incidência de 551 casos. 

Entretanto, segundo o último reporte da CMB/SMPCde 19 de abril, segunda-feira (foto2), o município de Barrancos continua com um (1) caso ativo, em ambiente hospitalar, que corresponde a uma incidência de 61 casos por 100 mil habitantes.
foto1: Relatório de situação, DGS, 23-04-2021
foto2: ponto de situação CMB/SMPC, de 19-04-2021

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Dia Mundial do Livro - celebrado hoje

Hoje dia 23 de abril celebra-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. A data tem como objetivo reconhecer a importância e a utilidade dos livros, assim como incentivar hábitos de leitura na população.
Para celebrar a data, podia escolher entre os muitos poetas que a Ana Ramos dá voz em "
Poesias da Minha Vida", que recomendo; ou um poema da Luísa Gavino, uma agradável surpresa de 2020; regressar ao "Tanto e Nada" ou ao "Ser amigo não é difícil", dois livros da jovem Lara Salgueiro; ou tirar das "Palavras perdidas" do Xico Mendes. Ao acaso, fui roubar ao Amaro Garcia um dos seus poemas que pontualmente publica na sua página. Neste caso "trouxe" a mensagem (ou a saudade!), sobre uma festa e os seus rituais, a Fêra de Barrancos 2020, que a pandemia Covid19 anulou. Aqui está, para reler, com a esperança de que em 2021 possamos regressar a encontrar-nos "em agosto, na fêra"!:...
"Barrancos em Agosto de 2020
Barrancos ficou diferente
Deixou de ter alegria
Não se sente o ambiente
Perdeu-se toda a magia.

Chora a Praça amargurada
Sentindo enorme vazio
Ao romper da madrugada
Nem um martelo se ouviu.

Não há crianças brincando
Em alegre correria
Nem ouvem-se grupos cantando
Logo ao raiar do dia

Privado da sua Festa
Dos afectos e emoções
Agora apenas lhe resta
Saudade e recordações.
Amaro Garcia, 29/08/2020"

Os tamborileiros de Barrancos

No eB muito temos falado dos tamborileiros, ou do "Bibo", como é conhecido em Barrancos. Regressamos hoje ao tema para recordar que o toque do tamborileiro de Barrancos, gravado na alvorada da Festa de Barrancos de 1961 para os Arquivos Sonoros, deu origem ao livro Instrumentos Musicais Populares Portugueses, de Ernesto Veiga de Oliveira, com as respetivas páginas relativas a Barrancos, do “Bibo” António Torrado Rodrigues.

Entretanto, a professora e investigadora Dulce Simões, tem publicado vários estudos sobre o Tamborileiros no Baixo Alentejo, com destaque para os Bibos de Barrancos António Torrado Rodrigues e Zé Ramon, já falecidos, e mais recentemente, o João Caçador. No caso do eB, podemos encontrar o toque e as imagens dos Bibos de Barrancos, incluindo o Zé Ramon, e os mais jovens, Marco Cardoso, o João Caçador e o Davide Cortegano.

capa do livro
do livro citado no texto, com o Bibo, António Torrado Rodrigues,
no Peditório de Santa Maria, Barrancos, Festas de 1961. 
Barrancos (1961) - o tamborileiro António Torrado Rodrigues, no peditório de 15 de Agosto (p. 129).
(Fonte: Dulce Simões)

De acordo com o levantamento do eB, de 2018, a Comissão de Festas de 1961 era constituída por: António Marques Sanches, (1º dta); Carlos Caçador Durão (1º dta do Bibo); Carlos Ramos Nazaré (à esq do fogueteiro, tio Perdigão); José Fernandes Bossa e Manuel Venegas Gala (com o guião).

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Conheça a "Zona de Lazer da Casa do Porco Preto" em Barrancos

 A Zona de Lazer da Casa do Porco Preto, inaugurada em agosto de 2020, que apesar do nome pertence à Freguesia de Barrancos, é um espaço recreativo/lazer onde se pode passear, praticar desporto e conversar, sem violar o distanciamento social.

A Zona de Lazer, situada perto do quartel dos BVB, é destinada a todos os públicos, recomendando a JFB que, na sua utilização, sejam cumpridas as regras sanitárias da DGS para estes equipamentos.

Zona de Lazer da Casa do Porco Preto, Barrancos
Cruzamento da Santinha/Parque Empresarial
(Fotos: eB, 08-04-2021)