segunda-feira, 26 de abril de 2021

Inaugurado monumento aos Combatentes do Ultramar no Largo de Montes Claros

A câmara municipal de Barrancos inaugurou ontem, no âmbito das celebrações do Dia da Liberdade (25 de abril), um monumento "em memória dos soldados (barranquenhos) que tombaram em combate".

O monumento, um prisma de oito faces, nas quais foram gravados os nomes dos soldados barranquenhos mortos em combate, encimada por uma placa explicativa da homenagem municipal, fica situado no Largo de Montes Claros.

Conforme o eB recordou, num artigo de homenagem em 4 de fevereiro de 2011, por ocasião dos 50 anos da Revolta em Luanda, foram cinco os barranquenhos que "tombaram em combate no ultramar", dos quais só dois estão sepultados no talhão dos combatentes do cemitério de Barrancos:

António Maria Gomes Rodrigues, soldado condutor, morto em Angola, em 10/08/1971, sepultado em Monte da Caparica;
António Pica Marques, 22 anos, soldado de cavalaria, morto em Moçambique, em 21/06/1969, sepultado em Barrancos;
Aquilino Martins Segão, soldado condutor, morto em Angola, em 18/05/1970, sepultado em Moura;
Francisco Bergano Oliveira, 21 anos, soldado atirador, morto em Angola, em 04/11/1961, sepultado em Barrancos;
Manuel Silvestre Alves Abade, soldado de infantaria, morto em Moçambique, em 27/01/1966, sepultado no cemitério de Vila Cabral, Moçambique.

Largo de Montes Claros, Barrancos
(Fotos: para o eB, 23-04-2021)

4 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia, Barrancos!
Não gosto do monumento em montes claros, parece um jazigo! Assusta-me. É a minha opinião, publica se quiseres.

E há outra coisa que me causa alergia: se, como referes no blogue, há dois combatentes mortos no ultramar sepultados no cemitério de Barrancos - o António Pica Marques, de 22 anos, soldado de cavalaria, morto em Moçambique, em 21/06/1969,
e
Francisco Bergano Oliveira, de 21 anos, soldado atirador, morto em Angola, em 04/11/1961,

porque não foram homenageados no local! Tinha sido mais digno.

E, desculpa, em Barrancos há ainda, felizmente vivos, meia dúzia ou mais de antigos combatentes no Ultramar que mereciam também destaque, tal como os muitos barranquenhos que integraram o Corpo Expedicionário Português na I grande guerra, em França. Estes, também são "antigos combatentes". E foram muitos! Mas, está bem, fica para outro monumento, espero que em local mais adequado.

Abraço a todos os Barranquenhos.

Anónimo disse...

Bom dia, Jacinto.
Sinceramente também me parece que não foi nada feliz o autor/criativo deste monumento...
Gostos não se discutem... mas podiam ter feito uma coisa mais jeitosa e mais bonita, se a ideia é ficar inserido no espaço público.
Tem todo o ar e faz lembrar um jazigo ou campa..., e assim estaria mais indicado para estar dentro ou à porta do cemitério...
A ideia é boa, o resultado é pobre e não beneficia a via pública.

João Martins disse...

Realmente é verdade que gostos não se discutem mas também não percebo o que é que queriam num monumento de homenagem aos mortos no ultramar... Uma zambomba...? Um touro...?

Anónimo disse...

Como sempre em Barrancos, nunca chove a gosto de todos!!!