(...) 2022 marcó la vuelta tras la pandemia - La Fêra de Barrancos en el recuerdo, ahora que caminamos hacia el Invierno (...)
Extrato, dos breves apuntes de Ester Tereno, para ler na integra na revista Tribuna da Tauromaquia, de 26/09/2022.
(...) 2022 marcó la vuelta tras la pandemia - La Fêra de Barrancos en el recuerdo, ahora que caminamos hacia el Invierno (...)
Extrato, dos breves apuntes de Ester Tereno, para ler na integra na revista Tribuna da Tauromaquia, de 26/09/2022.
Vários municípios italianos têm lançado iniciativas de venda de casas por 1 euro, com o objetivo de dar uma nova vida ao interior do país. E agora há uma nova forma de estimular a repovoação do coração de Itália, "arrendar casa a 1 euro/dia".
A iniciativa é promovida pelos municípios italianos de zonas despovodadas que, ao abrigo de um programa especial, procederam à aquisiçáo de algumas casas abandonadas, que reabilitaram para arrendar.
E se, de repente, esta iniciativa fosse (re)aplicada em Barrancos, não ainda pelo Município, porque não tem casas, nem programa financeiro para tal (por enquanto), mas por alguns dos proprietários de prédios devolutos, muitos destes à venda?
De acordo com o jornal "Cultoro", desta data, "el hecho sucedió este domingo en la plaza de toros de Las Ventas: una vez devuelto el sexto toro y después de que se corriese el turno, salió un astado de la divisa de Couto de Fornilhos, que también fue devuelto en el tercio de banderillas por su descarada falta de fuerzas. Fechas atrás, en este medio, hablábamos sobre la figura de Florito y su importancia en la primera plaza del mundo, algo que se volvió a constatar este 18 de septiembre tras tener que salir hasta en cuatro ocasiones con su parada de cabestros."
Ainda, segundo o jornal, "pero el animal que pastaba en ‘Mercês’ - Barrancos (Portugal) - no puso las cosas fáciles, arrancándose en varias ocasiones a Florito y obligando a este a tomar el olivo. Gracias a la pericia y al conocimiento de los terrenos y querencias, se consiguió que el animal entrara finalmente en los corrales."
O prazo de apreciação pública do novo Regulamento municipal de bolsas de estudo para o ensino superior, que o Município de Barrancos pretende aprovar, termina amanhã dia 27 de setembro.
Foto: Daqui |
No mesmo dia em que anunciava aos clientes e amigos que se "encontra temporariamente encerrado"*, o semanário Expresso publica um suplemento "Manual .. à Mesa" que dá destaque à cozinha tradicional do restaurante "A Esquina", de Barrancos, "um dos guardiões das receitas e dos ingredientes de outrora".
(* que seja rápida a recuperação do R, para que seja curto o encerramento)
Para celebrar o Dia Europeu das Línguas, que decorre amanhã, dia 23 de setembro, os alunos de seis escolas da raia - Barrancos, de Caminha, de Tui, de Miranda do Douro, de Valverde del Freso e de Ayamonte - vão estar em rede para a leitura do "Principezinho", na línguas locais, às 11h35.
A leitura, está integrada no Seminário em linha «As línguas da raia», que começa às 10h00 (online), na qual participa o professor Vitor Correia, da escola secundária de Beja, mestrando e investigador do barranquenho.
A propósito do projeto mineiro de Valdegrama, abaixo se publica o artigo conjunto de António Eloy, Félix Talego, Juan Diego Perez e Pedro Soares, que tem o apoio do eB:
"Uma mina contra o Montado e a vida neste
Hortas
centenárias, herdades de montado de sobreiros, azinheiras, castanheiros e
carvalhos, linhas de água que estruturam estes territórios e que ligam a Ibéria
estão ameaçadas.
Mais
de mil e setecentos hectares da Serra Morena (municípios de Cortegana,
Almonaster la Real e Aroche) bordejando o “Paraje Natural” da Serra Pelada e da
Ribeira do Serrador e uma das principais zonas de nidificação do abutre negro
na Europa estão ameaçados pelo projecto mineiro de Valdegrama (em fase de
investigação). Portugal aqui tem pé!
As
comarcas portuguesas e andaluzas cujo solo é percorrido pala faixa pirítica
acumulam experiências dos efeitos destrutivos do extractivismo mineiro,
emissões ácidas (chamada manta), erosão e desertificação dos solos e sobretudo
contaminação das águas superficiais e subterrâneas por escorrimentos ácidos,
com efeitos cumulativos no tempo. Os exemplos da contaminação do Sado pela mina
de Aljustrel (e para quando um estudo médico da contaminação por arsénio, com
elevados níveis, que afecta o crescimento das crianças nesta zona?), da ribeira
do Mosteirão, afluente do Chança, contaminada pela de São Domingos, ou os rios
Odiel e Tinto com concentrações tóxicas em certos troços e só adaptadas para
bactérias extremófilas, e o rio
Guadiamar que cheio de lodos acumulados levou à ruptura do muro mineiro
de Aznalcóllar, um dos maiores desastres ambientais na Península, afectando uma
área imensa e o Parque de Doñana.
No
Alentejo e na Andaluzia temos uma pesada herança da minaria transnacional
(também com muitos mortos no seu activo!) e enormes, enormes passivos
ambientais e prostração económica e social. A pegada de um século e meio de
mineração nas nossas terras levou não só a vida dos nossos rios, a abundância
do arvoredo autóctene e a diversidade da vida agropecuária e da biodiversidade
com ela relacionada mas também a memória do passado, os relacionamentos
sócio-culturais desta área.
Hoje
a Geoland propõe-se extrair grafito ou minerais como o cobre, níquel e outros
sulfuros polimetálicos característicos desta faixa, sabendo nós que a mineração
destes metais não ferrosos é altamente contaminante, pois espalha pelas
superfícies elementos como o enxofre e metais pesados, sobretudo quando feita a
céu aberto. Mas qual, qual seria o benefício para as nossas terras?
Esta
exploração do subsolo, sem cuidar do direito de superfície, só serve para
alimentar os capitais financeiros, a especulação desenfreada em bolsa e a
voracidade de um industrialismo sem horizontes nem sustentabilidade (porque não
investir e isso sim criaria postos de trabalho, na recuperação e reciclagem
destes minérios?)
É
que nada ou quase vai sobrar deste fogacho a não ser a dependência de lógicas,
limitadas no tempo, de minas e os eucaliptais que lhes sucedem, dado que a
devastação por enxofre empobrece os solos e impossibilita alternativas, por
mais que projectos de turismo temático nos procurem levar a Marte ( como em Rio
Tinto onde andamos vestidos de astronautas em paisagens arrasadas).
Passeando
pelas zonas de povoados mineiros vemos miséria que deixou evidente, nestas
terras sacrificadas, a falaz publicidade destas companhias que liquidam o
futuro e qualquer sustentabilidade no presente.
Este
novo afã extractivista percorre, corrompe inexplicavelmente as chefias de
todos, quase todos, os partidos ibéricos, que se sintonizam com os interesses
(e os pagamentos?) das empresas mineiras (muitas só existem de fachada ou com
um armazém nos EUA).
Temos
que denunciar o projecto Valdegrama e outros nessa linha pois correspondem ao
ultrapassar de uma das últimas fronteiras da mineração no Sudoeste ibérico,
seja pelos elevados consumos de água seja pelos escorrimentos ácidos que acabam
com os pequenos recursos hídricos, poços e aquíferos ainda a salvo de Democles,
da espada do mesmo.
Situado
junto a três olhos de água e perpendicular ao aquífero Aroche-Jabugo , um dos
mais importantes da Serra Morena, resultante de uma fractura de rocha granítica
e por tal muito vulnerável à contaminação, a ribeira de Alcalaboza é ainda
pristina do nascimento à Foz no Chança, livre de qualquer poluição industrial.
A sua contaminação por metais aumentaria a lista de rios doentes ou mortos do Sudoeste,
e comprometeria a saúde da água que abastece a zona mais povoada de Huelva e do
estuário do Guadiana.
Claro,
com as mentiras e demagogia que os caracterizam, os mineiristas juram que não haverá
contaminação (mas a lista de mortos e deficiências e doenças, além da
destruição das terras e dos recursos os persegue), e até dizem que isso era de
antes que (agora?) têm tecnologias de ponta que permitem uma mineração inócua
(de ficção científica! Em Marte) e que defendem a biodiversidade e até a
transição verde.
Mas
não vamos em contos de fadas a realidade já acabou com esses há muito.
As
autoridades portuguesas e espanholas têm que ouvir a razão, o ambiente e os que
queremos continuar a viver no território que fizemos do matorral, a dehesa e o
montado, as vilas nos planos e aldeias serranas.
É
necessário que este projecto seja analisado pelos dois países, além do Estudo
de Impacte Ambiental, sendo que nesse como é óbvio as autoridades portuguesas
também se terão que se pronunciar. Desde
já as autoridades portuguesas deveriam, ora por este meio também informadas, fazer
saber ao Governo espanhol que em nenhum caso a Convenção de Albufeira
(independente de pensarmos que esta deve ser modificada e aumentar as exigências
ambientais e compaginar-se com a Directiva Europeia da Água), repetimos: em
nenhum caso a Convenção e o direito internacional podem ser infringidos.
Vamos manter Alcalaboza Viva, tal é cumprir o
direito e a vida que também é por ele moldada.
20/09/2022, 7h00 |
20/09/2022, 18h45 (Fonte: webcam Meteoalentejo) |
No passado dia 18 de setembro (domingo) milhares de motociclistas levantaram os seus capacetes para serem benzidos no santuário de Fátima, o que não acontecia desde 2019, devido à Pandemia.
delegação de Barrancos |
Aviso de abertura de concursos (data limite das candidaturas 22/09/2022):
Contratação-de-Escola-2022-2023 - Inglês - GR-330-horário-n.º-2
Contratação-de-Escola-2022-2023 - Educação Visual e Tecnológica - GR-240-horário-n.º-13
Contratação-de-Escola-2022-2023 - Inglês do 1ºciclo E. Básico - GR-120-horário-n.º-14
Tem toda a razão o Isaltino, na carta aberta que escreve à presidente da ANMP (Associação Nacional de Municípios Portugueses) Esta "descentralização" está a libertar o governo dos assuntos polémicos ("odiosos"), transferindo-os para os Municípios, que passam a ser os pagadores (financiadores) do desastre e recebedores de queixas das populações, sem capacidade e competências para as resolver.
Entretanto, em janeiro de 2023 os Municípios recebem mais um "pacote" de transferências, a ação social, uma das competências mais complexa a nível técnico, administrativo e logístico, politicamente mais polémica, e financeiramente desastrosa.
Nada que não soubesse qualquer cliente de água, por exemplo de Barrancos! Mas, dito pelo vice-presidente da CCDR Alentejo, Aníbal Costa, tem outro peso: (...) As entidades públicas têm também que se entender no que à aposta na melhoria das envelhecidas redes de distribuição de águas, diz respeito. Não é aceitável que continuemos a perder 30, 40 ou mesmo 50% da água por via de um muito deficiente estado de instalações de distribuição de água (que na maior parte dos casos têm quase 50 anos e noutras localidades de maior dimensão 70 ou mais!). Deverá existir uma aposta (que terá que ser financiada por várias formas) neste domínio, o quanto antes. (...)
A dúvida está em saber quem paga, e quando começa a obra, porque Portugal está com uma década de atraso. No caso de Barrancos, o PERU/PARU, iniciado em 2016, já contempla remodelações de condutas distribuidoras ao mesmo tempo que promove a regeneração urbana. Mas não parece que seja suficiente.
Deve aqui, neste processo, tal como sugerido pelo dirigente da CCDR Alentejo, ser criado, urgentemente, um programa financeiro de âmbito nacional destinado à substituição (remodelação) dos sistemas de redes de distribuição domiciliária de água, com a consequente redução de perdas.
As perdas, são outro problema que poucos Municípios monitorizam, que nalguns sistemas de distribuição chegam a ser superior a 50%, segundo a entidade reguladora (ERSAR). Ou seja, nestes casos, um Município/Entidade Gestora compra 10 m3 de água, mas não consegue faturar mais de cinco m3! Os outros cinco, ficam perdidos na rede, com custos para os contribuintes!
A Incubadora de Empresas de Barrancos alargou a sua área de intervenção. À Incubação de Ideias", dispõe a partir de agora "espaços coworking" (espaço partilhado) e espaços para "trabalho híbrido" .
A Incubadora de Empresas de Barrancos fica situada no Bairro dos Espanhóis, onde pode solicitar a informação presencialmente, podendo consultar, seguindo o link, as normas de utilização dos espaços, o formulário de pedido de espaço coworking, trabalho hibrido e incubação de ideias e, ainda, o Regulamento da Incubadora.
piso 0 |
Piso 1 Incubadora de Empresas de Barrancos |
Na manhã seguinte a uma tarde/noite de chuva tão desejada (cerca de 35mm), o dia amanhece cinzento, 18ºC, vento OSO com rajadas até 5 km/h, humidade de 97% e 1016 hpa de pressão atmosférica.
Na praça, continuam os trabalhos de reposição da calçada, hoje com a areia molhada!
Aviso de abertura de concursos (data limite das candidaturas 14/09/2022):
Contratação-de-Escola-2022-2023- Inglês do 1ºciclo E. Básico - GR-120-horário-n.º-12