A SUB, fundada em 10/10/1942, conhecida entre nós como "Sociedade dos Ricos", está em risco de fechar portas, caso se mantenha o desinteresse manifestado pelos seus associados ao longo destes anos, que tendem a confundir a direção, ou pelo menos o seu presidente, com o criado de serviço.
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Bem sabemos que hoje em dia a "função" destas coletividades não é a mesma que há 10, 20 ou mais anos atrás. Dantes, acolhia os seus associados para ler o jornal, ouvir a rádio, ver a televisão na sala de TV, jogar o bilhar, às cartas, etc;. No fundo, para o convívio. Hoje, as coletividades de Barrancos - a dos Ricos e a dos Rapazes - são vistas pela população em geral, e também pelos seus associados, como mais um café, um bar. Não são! Continuam a ser associações, recreativas, culturais, desportivas, etc, mesmo sem exercer qualquer atividade nessa área - que aliás, diga-se em abono da verdade, nunca o fizeram!.
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As sociedades têm estatutos próprios que estabelecem direitos e obrigações, em especial o de eleger e ser eleito para os órgãos sociais. Para este efeito, é preciso estar presente e/ou participar nas assembleias gerais. Amanhã, dia 15, está marcada uma assembleia geral, para substituição do tesoureiro. Aproveitemos a ocasião para, em vez de remendos, eleger uma direção completa, libertando o atual presidente, Sr. José Cachopo Tereno Branco, que daqui felicito pelo excelente trabalho desenvolvido ao longo deste últimos anos, muitas vezes em prejuízo da sua vida pessoal e familiar.
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Por fim, permitam-me um apelo: Poupem nos comentários a este post e participem na assembleia-geral de amanhã. Para bem da Sociedade União Barranquense e do associativismo local.
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Se reparou na data de fundação, com que começamos a notícia, ficou a saber que a SUB celebra em outubro, 72 anos! Vamos fazer algo para que comemore outros tantos.
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Se reparou na data de fundação, com que começamos a notícia, ficou a saber que a SUB celebra em outubro, 72 anos! Vamos fazer algo para que comemore outros tantos.
Sociedade União Barraquense. Foto: Arquivo eB (05-11-2012) |
13 comentários:
Jacinto, as obrigações sabemos nós (pagar as quotas, ser da Direcção, respeitar o espaço e os outros sócios, etc).
São praticamente as mesmas de sempre.
O problema prende-se com os "direitos" pois se, como tu dizes, as sociedades não são apenas bares explique-se isso de uma vez por todas.
Mas nesse caso chocam vários interesses e nenhuma Direcção conseguirá, com Assembleia ou não, com participação ou não, por isso a funcionar.
As sociedades recreativas são a imagem da sociedade em que nós vivemos, pois são compostas por pessoas, em que se confunde liberdade com libertinagem.
E tenho muita pena que assim seja, pois eu fui sócio durante 30anos, mas pedi a demissão quando num dia da feira de Agosto, um forasteiro entra e diz: Os Barranquenhos são todos cabrões.
Quando alguns sócios tentaram que o mesmo fosse para a rua, outros disseram não, coitado, ia-se agora fazer isso, nós somos hospitaleiros, etc.
E lá ficou. Eu apresentei queixa crime na GNR e, curioso, nenhuma das pessoas que ouviram a frase quis ser testemunha.
A partir desse episódio, pedi a demissão, e nunca mais frequentei qualquer das sociedades.
Cumprimentos.
Ontem, em Alpalhão, procurava um local para beber um copo. Depois de dar algumas voltas, terra de ningué, vi dois jovens e perguntei-lhes por um bar. Disseram-me que havia o x, mas fechava à 5ª, mas podia ir à Sociedade. Eu disse-lhes que já lá tinha passado mas estava esparamanchado na porta " Só para sócios ou quem estiver acompanhado de sócios". Disseram para não ligar.
Entrei e pedi um absinto e entrei na conversa com o contínuo, que me diz que a placa... era só para afastar os ciganos!
A sociedade estava tão decadente como as nosssas!
Julgo que como diz um comentário haveria que alterar a situação das nossas Sociedades, que ainda conheci com porteiro de "libré"!, mas hoje não cumprem nenhuma função social, ou escassa.
Televisão toda a gente tem, embora nem todos sport TV, mas todos os cafés a têm. Jornais idem, jogos ainda por acá e allá, mas também só isso não justifica.
Nas nossas festas não há nenhum respeito pelos sócios, que são "iguais" aos outros.
Justifica-se uma interrogação sobre os motivos da continuação das sociedades?
Julgo que essa discussão é útil e necessária.
Com propostas e projectos. A continuar assim, melhor transformálas noutra titularidade.
E deixem entrar o cigano!
António Eloy
Diz o Jacinto, e muito bem, "Continuam a ser associações, recreativas, culturais, desportivas, etc, mesmo sem exercer qualquer atividade nessa área - que aliás, diga-se em abono da verdade, nunca o fizeram!".
Só não percebo então isto: http://dre.pt/pdfgratis2s/2000/12/2S286A1670S00.pdf
Na página 28, Contrato-programa n.º 6/2000. Cumprimentos
Olá, jacinto permite-me o desabafo...
Agora dizes ''poupem nos comentários a este post e participem na assembleia-geral de amanhã''
Pois eu ''digo'' que se tivesses poupado certos comentários que á partida não dizem nada de construtivo, isto não teria tomado a dimensão que tomou.
Há quem aproveite qualquer oportunidade para deitar por terra o trabalho destas pessoas
''Direção e contínuo''. De acordo, isto é uma sociedade mas já agora digo que o contínuo que ao entrar numa colectividade deste tipo têm tantas despesas como quem tem um bar/café/ restaurante...
Não pode governar a sua vida apenas fornecendo jornais,dominó etc...isto não paga as despesas que são certas. Acho que me faço entender muito obrigado 88
João Martins, é sócio? Se sim compareça a AG e apresente uma lista. AEloy idem. E aos demais individuos que gostem de dar palpites idem. Eu estarei presente e se os presentes quiserem a me ajudarem, apresento lista
Anabela, pelos visto está bastante longe da realidade ou da lei da restauração para dizer "o contínuo que ao entrar numa colectividade deste tipo têm tantas despesas como quem tem um bar/café/ restaurante.."
Um continuo duma sociedade não paga nem a metade dos encargos de outro estabelecimento qualquer (licenças ou taxas de exploração, licenciamento para alimentação, SPA, exigências legais da ASAI, renda ou aluguer, exigência de cozinha industrial, detergentes industriais e tantas outras coisas.)
Vamos sim "ajudar" e "salvar" o que realmente interessa, e deixemo-nos de "mesquinhiçe"
Não estou nem longe da realidade nem da lei da restauração sr anônimo. O continuo ''apenas'' não paga a renda/aluguer do estabelecimento. Mas fica já sabendo que sim foi nos exigida, cozinha industrial e tantas outras coisas como máquina de café, moinho, arcas frigorificas, loiças, já sem mencionar no preço da registadora exigida por lei em 2013, ''também'' paga pelo contínuo, eletricidade , água e sim detergentes industriais...
Pois sim deixemonos de ''mesquinhice''
Ao ANÓNIMO das 20:03. Não, não sou sócio. Porquê? tenho de ser sócio para fazer um comentário neste Blogue? Se sim, peço desculpa, mas não sabia. Uma Lista? Eu? Nem pensar. Por mim esteja à vontade em relação a apresentar a sua lista. Tem é de deixar de ser ANÓNIMO. Mas continuo sem perceber o porquê de a SUB ter recebido um apoio financeiro através de um protocolo com a CMB quando não exerce/exerceu nenhuma das actividades referidas.
Olá, João, se a memória não me falha, aquele contrato-programa de 2000 foi celebrado para comparticipar os custos com uma atividade na qual a SUB, juntamente com outras associações locais tinham participado em parceria com a CMB: os jogos desportivos municipais. Julgo que a SUB ficou responsável pelo xadrez, damas, bilhar e cartas.
Cpt
As minhas desculpas Jacinto pois não ressisti a fazer um comentário, pelo menos em homenagem a aqueles que no dia 10 de Outubro de 1942, se reuniram e criaram a SUB, 26 Barranquenhos que com as suas ideias conseguiram concretizar um projecto.
Poderiam aqui postar os seus nomes, pois tenho neste momento os Estatutos da SUB na mão que no seu artº 33 diz que são necessãrios "tr~ez quarta parte dos sócios" para a dissolução.
Casa onde não há pão.....(ou melhor nÃO HÁ DINHEIRO).
Lamento não ter disponibilidade para poder apresentar uma lista, já fui órgão directivo mas com pouco contributo.
Tenho já em avançado estado de concretização um projecto(em consunância) com o Zé Bolinha para uma possível alteração aos estatutos que nunca foram mexidos.
En ninha opinião, as colectividades são aquilo que os sócios quizerem, mas haveria que levar a conta para um valor alto mensal e admitir uma pessoa paga para continuo, tendo a SUB que equipar todo o bar e só permitir a entrada a sócios.
Bem já vai longo o comentário
Podia ficar no silêncio, mas aqui fica o registo público:
Cortei, ou melhor, apaguei, um comentário dum(a) leitor(a) anonimo(a), porque tinha "palavras" desagradáveis para dois comentadores: o João e a Anabela, leitores identificados.
Mais, o assunto que o João relatou no primeiro comentário, está esclarecido. Quanto à Anabela, talvez tenha havido precipitação. Nada está relacionado com a gestão do bufete/bar que, neste momento, depois de alguns erros de casting, está a funcionar muito bem.
O problema que agora se coloca é ao nível da gestão da sociedade (órgãos sociais). Cinco elementos, dos quais, quatro refractários e só apenas um continua firme no terreno: o presidente (José Branco), que sozinho nada pode fazer.
Cpts.
Este é um exemplo, que há semelhança de outros momentos pertinentes, nada tem a ver com a génese deste povo.
A partilha, a solidariedade e a entreajuda, caracterizava-nos..! E agora?
Desculpem por não me indentificar como a maioria dos bloguistas, mas é o meu desabafo...
...sobretudo trabalho e responsabilidade é que o não querem..!, nunca foi as característas dos BARRANQUENHOS.
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