Há memórias que o coração acarinha
Porque me sabem bem, me confortam
E mitigam a nostalgia que me invade!...
São memórias da terra, que é a minha
Lá, onde vivem as raízes que suportam
Este meu doce afecto, esta saudade!
.
E o painel, assim de branco pintado…
Que do “Alto das Cumbres”se desnuda
Ao saudoso olhar de quem regressa
Fala de um tempo feliz e descuidado
Na memória que pelos anos perdura…
De amizades, de sonhos, de promessas!
.
.
Hoje, dessa terra que foi raiz e semente
Lembro os sons e os cheiros de criança
E as primeiras ilusões, os desencantos!
Mas lembro sobretudo a minha gente
Que me deixou a saudade como herança
1 comentário:
um abraço de parabéns ao Xico, e Obrigada por pores em palavras tão bonitas o que nos vai (dói) na alma.
Fátima
Enviar um comentário