As jornadas decorrem em Barrancos, no dia 8 de outubro, sábado, e em Oliva de la Frontera, no dia 9, domingo:
Mais informação em CMB
(clicar sobre a imagem do programa para ampliar)
A guerra
civil de Espanha (1936-1939) resultou de um golpe militar contra o governo
democrático da II República, e transformou-se num conflito à escala
internacional que trespassou a fronteira portuguesa. No
concelho de Barrancos, na raia do Baixo Alentejo, ocorreram dois dos maiores
fluxos de refugiados espanhóis, cujo acolhimento legitima a construção de uma
memória social alicerçada na resistência e na solidariedade. O apoio de Salazar
a Franco e a memória da repressão e do genocídio espanhol justifica o propósito destas Jornadas, que questionam
o passado a partir do presente, para a construção de um futuro de liberdade,
igualdade e solidariedade.
“A memória, onde cresce a história,
que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado para servir o presente e o
futuro. Devemos trabalhar de forma a que a memória coletiva sirva para a
libertação, e não para a servidão dos homens” (Jacques Le
Goff).
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