sábado, 15 de outubro de 2016

O que se diz sobre o Orçamento de Estado 2017?

Interessante assistir às reações dos partidos políticos à apresentação do OE 2017:
- a oposição à esquerda (PCP, BE e PEV), pela primeira vez "envolvida no processo", não comentam ou então, em surdina, dizem que "este não é o seu orçamento", mas é o orçamento possível;
- a oposição à direita (PSD e CDS), preocupada porque o governo não acaba com a sobretaxa conforme teria prometido, que se mantém apenas para os salários e pensões elevadas, confunde "carga fiscal" com "receita fiscal" e continua a insistir que vem aí mais um "ataque à classe média" (?!) com o adicional ao IMI, que irá "penalizar" (?!) os proprietários com património imobiliário superior a ... 600 mil euros de valor tributário;
- os sindicatos, em especial os afetos à CGTP, apesar de verificarem a manutenção do congelamentos das progressões e dos aumentos salariais, estão satisfeitos porque os trabalhadores púbicos vão ver o subsídio de refeição atualizado em € 0,25; Onde andam os Arménios e as Avoilas,que ainda há dois dias exigiam aumentos de 4% para os salários, descongelamentos das progressões, etc, etc,?!
E pronto, eis o resumo da jornada de ontem sobre a apresentação do orçamento de Estado 2017, numa televisão dominada por comentaristas que ainda não perceberam que o governo de 2016, não é o mesmo de 2015, 2014, 2013...

Ver aqui medidas principais do OE 2017

2 comentários:

Anónimo disse...

É natural que ninguém perceba que o governo não seja o mesmo porque,como se diz aqui no povo"en que mudes de nombre,gaspaxo eres".

Jacinto Saramago disse...

Lamento desiludir, mas não me referia ao "povo", mas sim aos comentadores das TVs e opinadores dos jornais (imprensa escrita), que propositadamente, na sua maioria, desinformam e mentem.
Cpts