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A guerra civil de Espanha (1936-1939) resultou de um golpe militar contra o governo democrático da II República, e transformou-se num conflito à escala internacional que trespassou a fronteira portuguesa. No concelho de Barrancos, na raia do Baixo Alentejo, ocorreram dois dos maiores fluxos de refugiados espanhóis, cujo acolhimento legitima a construção de uma memória social alicerçada na resistência e na solidariedade. O apoio de Salazar a Franco e a memória da repressão e do genocídio espanhol justifica o propósito destas Jornadas, que questionam o passado a partir do presente, para a construção de um futuro de liberdade, igualdade e solidariedade.
“A memória, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado para servir o presente e o futuro. Devemos trabalhar de forma a que a memória coletiva sirva para a libertação, e não para a servidão dos homens” (Jacques Le Goff)
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