A criação de uma Escola de Fronteira, em Barrancos, ou em Encinasola, parece vir ao encontro da vontade dos governos de Portugal e Espanha, que aprovaram o ponto 36 da Declaração conjunta XXXIII Cimeira Luso-Espanhola, que decorreu em Braga, no passado dia 4 de novembro:
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A criação de modelos de ensino inovadores e alternativos, com partilha de recursos, com semelhanças às "Escolas de Fronteira", foi uma das propostas discutidas na reunião do Conselho Municipal de Educação de Barrancos, realizado no passado dia 2 de novembro, durante a apresentação da Carta Educativa de Barrancos.
O Projeto de Escolas Bilingues e Interculturais de Fronteira (PEBIF), já existe entre os governos de Portugal e de Espanha e as Comunidades Autónomas, com a colaboração da Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) como parceiro estratégico, mas no caso de Barrancos/Encinasola pode adotar um novo modelo experimental - começar logo no 1º ano do ensino básico e prolongar-se até ao final do ensino secundário (12 anos de estudo). Com este modelo se ensino bilingue e curriculum inovador, com docentes das duas nacionalidades, não só evitaria que a saída dos alunos das duas localidades raianas para prosseguir estudos a partir do secundário (Barrancos) ou do 8º ano (Encinasola).
No âmbito deste tão importante eixo, destacamos a ação que tem como objeto “estabelecer uma rede de escolas bilingues e interculturais de fronteira, em ambos os países, promovendo projetos curriculares articulados”, que vai ao encontro do que o eB falou e defendeu - aqui, aqui, aqui, aqui e aqui - a criação de Escola de Fronteira.
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