Os «nove bravos sargentos da
Rotunda», como lhes chamou o líder da revolta militar, António Machado dos Santos, foram
determinantes para a implantação da República.
A ação destes Sargentos foi
determinante para a vitória das forças Republicanas e consequente implantação
da República.
Entre os nove sargentos, Firmino
Rego, Ernesto José dos Santos, José Soares da Encarnação, Francisco Alexandre
Lobo Pimentel, Laurino Vieira, Ernesto Joaquim Feio, Manuel da
Conceição Silva e Mathias dos Santos, estava Francisco Garcia Tereno,
natural de Barrancos (e familiar do escrivão).
Os heróicos Sargentos
de Portugal que, acampados na Rotunda na madrugada de 4 para 5 de Outubro de
1910, depois do abandono dos oficiais que os comandavam, decidem continuar
a luta sob a ordens do 2º tenente da armada Machado
dos Santos, militar que a Assembleia Nacional Constituinte, por lei de 3 de junho de 1911, promovia ao posto
de capitão de mar-e-guerra, como reconhecimento deste acto heróico.
(…)
A
Assembleia Nacional Constituinte, tendo na mais alta consideração o feito
heróico do tenente da administração naval Antonio Maria de Azevedo Machado
Santos, que, nos dias 4 e 5 de outubro findo, deu as mais exuberantes provas de
valentia, coragem e amor patrio, concorrendo pelo seu procedimento digno e
alevantado para a disciplina e exito fella do movimento revolucionario de que
resultou a proclamação da Republica, desejando ga-lardoar, por uma forma
condigna e perfeitamente de acordo com a opinião publica, decreta:
Artigo 1.° É promovido, ao
quadro dos officiaes da Administração Naval, a capitão de mar e guerra o
segundo tenente Antonio Mana de Azevedo Machado Santos.
§ unico. A antiguidade
d'esta promoção é contada para todos os effeitos legaes desde 5 de outubro de
1910,
(...)
Sessão nº 12, de
03/6/1911, da Assembleia Nacional Constituinte (pág. 12 a 14)
Foto: ANS |
um Video de Homenagem da ANS, de
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