Esta noite, pelas 21h00, a praça da Liberdade acolhe o debate eleitoral com os cabeças de listas à Câmara Municipal de Barrancos*, promovido pelo jovem barranquenho João Carlos Durão.
Para enquadramento do debate, foi "pedido aos cidadãos a sua participação" para responder a um questionário colocado online durante todo o mês de agosto. O resultado do inquérito**, já encerrado, foi o seguinte:
P1 (Pergunta 1) – Nº de
respostas/género
O questionário online teve 124 respostas
(até às 15h00, de 28/8), dos quais 68 (54,84%) declararam ser homens, e 56
(45,16%) mulheres.
P2 – Grupo etário
Na idade, 99 respondentes declararam ter
entre 25 e 54 anos; 15 entre os 15-24 anos e 10 maiores de 55 anos.
P3 – Residência fiscal
(em vez de eleitor)
Das 124 respostas, 93 disseram ter “residência
fiscal em Barrancos; e 31 “fora de Barrancos”. Este item teria sido mais claro
se questionasse sobre a sua “morada de eleitor”, e não a residência fiscal, que
não são coincidentes necessariamente.
P4 – Educação
(escolaridade)
Dos respondentes, houve elevado número de resposta de cidadãos (45) que dizem ter escolaridade igual ou superior a licenciatura (36,2%); 50 com o ensino secundário regular ou dupla certificação (40,32%); 16 com o 3º ciclo do ensino básico (12,9%); e 6 com o 2º ciclo do ensino básico (4,84%); Não há respondentes com o 1º ciclo, ou menos.
P5 – Situação
profissional
Em relação à situação profissional, a maioria (88) declara ser “trabalhador por conta de outrem” (70,97%); responderam ainda 14 “trabalhadores por conta própria"; 12 desempregados; sete estudantes e três reformados;
P6 - Sector de atividade
Neste item, as respostas maioritárias são nos serviços (19), educação (16) e agricultura (17). Há ainda 15, que dizem não se “encaixar” em nenhum dos sectores elencados; 13 nas atividades administrativas; 12 em consultadoria/similares; nove em atividades de apoio social; e cinco nas indústrias transformadoras, no comércio e também restauração e similares. Há ainda quatro que dizem trabalhar em “atividades artísticas e espectáculos”,
P7 – Preocupação com o
futuro”
Todos os 124 respondentes dizem estar “preocupados
com o futuro de Barrancos”, não se percebendo muito bem o motivo e como isso
teria reflexos na política local (esta resposta talvez esteja influenciada pelo
resultado dos censos 2021);
P9 - Nos últimos 12 anos, que corresponde a dois mandatos da CDU e um PS (a decorrer), as respostas são: muito negativo (21); negativo (64); positivo (20) e muito positivo (0).
- saldo: 85 negativos (68,55%); e 20 positivos (16,13%); sem contar os 19 NS/NR;
- Avaliação média ponderada: 2,30 (em 5 possíveis)
- Saldo: 86 negativos (69,35%); e 22 positivos (17,74%); sem contar os 16 NS/NR:
- Avaliação média ponderada: 2,31(em 5 possíveis)
- Saldo: 74 negativos (59,68%); e 34 positivos (27,41%); sem contar os 16 NS/NR:
- Avaliação média ponderada: 2,36 (em 5 possíveis)
Neste item, só 15 (12,10%) dos 124 respondentes disseram não ter votado há quatro anos, entre os quais haverá alguns que ainda não teriam ainda idade de voto (cf. P2)
P13 – expectativas para
o mandato 2021/2025
Este item não “terá despertado interesse”,
ou terá sido mal entendido/percebido, devido ao indicador utilizado (alto,
médio e baixo).
P 14 – desafios
sectoriais para Barrancos
Não me surpreende a resposta, sendo que é claro que sem “investimentos privados” o município não consegue “sobreviver” ou “segurar a população” (e aqui já é o escriba a dar a opinião)!!
P15 e P16 sobre se os
“partidos ouvem a opinião dos eleitores”
Não há tradição em Portugal, nem em
Barrancos, dos cidadãos “serem ouvidos” durante os mandatos. Duas formas de
“audição” seriam os referendos locais (complexos) e os orçamentos
participativos.
No caso de Barrancos, o referendo foi um
instrumento utilizado uma vez, em 1987, para auscultar a opinião da população
sobre a “construção dos tabuados”, que passou a ser responsabilidade municipal
depois dessa consulta;
O orçamento participativo, ainda que de forma não regulamentada, foi testado em
Barrancos há mais de 30 anos, salvo erro, em 1988 ou 1989 (?), não tendo a CMB acolhido a proposta vencedora, por não ter constituído uma prioridade
politica à época; no mandato em curso, foram aprovadas as
Normas do Orçamento Participativo Jovem do Município de Barrancos, que não chegaram a ter utilidade.
P17 – A “questão que
gostaria de colocar aos candidatos”, será hoje colocada aos candidatos
participantes.
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