Iniciaram-se os trabalhos de prospeção para avaliar o potencial remanescente da antiga mina de Aparis, em Barrancos. Cobre e prata podem ser os recursos.
As minas de Apariz, em Barrancos, fecharam em 1975. Foram descobertas no século XIX. Depois de passarem por capitais britânicos chegaram às mãos públicas, tornando-se num ícone mineiro precisamente por serem das poucas integralmente exploradas pelo Estado. Em 1975 foram retirados os últimos minérios de cobre.
A Indice Crucial garantiu em 2020 o direito de prospeção e pesquisa da mina Apariz por cinco anos, tendo agora arrancado os trabalhos no terreno, explicou ao Observador o gerente da operadora Goldplay, José Mário Castelo-Branco.
"Neste momento com a nova gerência arrancou a campanha de sondagens”, explicou ao Observador, acrescentando que estarão a ser procurados minérios de cobre, e subsidiariamente de prata. Mas será o cobre o principal elemento no subsolo desta área, perto de Barrancos, podendo analisar uma área de cerca de 73 quilómetros. Será, assim, avaliado o potencial do remanescente da antiga mina.
As sondagens começaram agora, passando-se depois para o estudo, amostragem, esperando-se os primeiros resultados em cerca de mês e meio. Só mais tarde no processo é que a empresa vai aferir se existe potencial para fazer o pedido para a concessão de exploração
A importância destas prospeções e os procedimentos da atribuição de direitos de prospeção, pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), incluindo a celebração do contrato em 2020, já foi aqui e aqui analisada.
(Fonte: Texto/Imagem: Observador, 13-11-2021) |
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