Segundo o Jornal de Noticias, do passado sábado, citado pelo Lidador de Notícias, "um ex-técnico superior do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), vai ser julgado por 19 crimes, 9 de corrupção passiva, 5 de branqueamento, 2 de recebimento indevido de vantagem e 3 de violação de regras urbanísticas por funcionário, por ter recebido diversas quantias em dinheiro no decurso de intervenção ilícita no âmbito de pretensões e processos de licenciamento de intervenções urbanísticas".
De acordo com o despacho da acusação, "o arguido (Paulo Ventura, de 49 anos), titular de um bacharelato em engenharia civil, ramo de topografia, foi suspenso preventivamente em 17 de setembro de 2018, pelo Conselho Diretivo do ICNF, tendo na sequência do processo disciplinar instaurado, no dia 15 de maio de 2019 foi-lhe aplicada a sanção de despedimento, com cessação do vínculo de emprego público."
Ainda, segundo o JN, "já com a investigação a decorrer, no dia 1 de março de 2018, Paulo Ventura foi nomeado Chefe da Unidade de Obras e Serviços Urbanos da Câmara de Barrancos (UOSU/CMB -, numa nomeação direta do então presidente da autarquia, João Serranito Nunes, que durante uma década tinha sido seu chefe no PNSACV. A 18 de setembro, quando o escândalo rebentou na comunicação social o autarca demitiu Paulo Ventura."
Entretanto, no despacho da acusação o arguido é referido como titular do "bacharelato em engenharia civil, ramo tipografia", o que poderá ser lapso, porque, para exercer o "cargo de direção intermédia de 3.º grau da Unidade de Obras e Serviços Urbanos, do mapa privativo de pessoal da Câmara Municipal de Barrancos", aparece identificado como "técnico Superior (Arquiteto)", como pode ler-se no despacho da sua nomeação de 02/03/2018, assinado pelo ex-presidente da CMB, J. Serranito Nunes.
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