O Provedor do Animal - uma prioridade nacional?

Segundo o programa do XXII governo constitucional (pág. 81) "Portugal possui um património de flora e fauna bastante rico e diverso, associado a uma grande variedade de ecossistemas, habitats e paisagens. Este capital natural forma uma infraestrutura basilar, que integra recursos ecológicos indispensáveis ao desenvolvimento social e económico e à qualidade de vida dos cidadãos, fornecendo serviços críticos como os ciclos de nutrientes que regeneram o nosso solo, a polinização ou o controlo natural de pragas. As alterações climáticas e a atividade humana são fatores que podem, todavia, desequilibrar este sistema. Assim, é fundamental atuar na sua proteção ativa, promovendo atividades sociais e económicas cujo objetivo explícito seja a recuperação e regeneração da biodiversidade."

Por tudo o exposto, o Governo propõe-se "criar um Provedor do Animal", acolhendo uma prioridade  identificada pelo PAN, a figura do Provedor Nacional dos Animais!

Há outros (muitos) projetos, mas este torna-se prioritário! Nesta cedência ao “modernismo” do PAN, ainda vamos ver o governo “regular a participação e assistência de crianças e jovens menores de 18 anos em espectáculos tauromáquicos e manifestações similares, interditando a sua participação e assistência,…”, sem esquecer que deve ser "proibido também o seu ingresso nas escolas de toureio existentes em Portugal, a crianças e jovens menores de 18 anos…” (Programa PAN 2019)

O cão mordeu André Silva. Um azar. 

Foto: Pedro Nunes, daqui