segunda-feira, 17 de junho de 2019

Reviravolta do processo de encerramento das estações dos CTT

O novo presidente dos CTT trava fecho de estações em 15 concelhos e responde a exigência do Governo, afirmando que não vai haver nenhum concelho sem estações dos CTT." A garantia foi dada no passado dia 12 de junho, quarta-feira, no Parlamento, por João Bento, novo presidente executivo, que não adiantou qualquer prazo para que os 33 municípios voltem a ter uma estação.
Para o novo líder dos correios "o contrato de privatização foi prejudicial para o povo português e a renegociação do contrato tem de passar por ter uma unidade dos CTT em todos os concelhos. Todos os municípios que perderam a sua estação dos correios têm de voltar a tê-la", disse.
Entretanto, o governo, pela voz do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, congratulou-se com o anúncio feito pelo novo presidente da Comissão Executiva dos CTT de que a empresa não irá encerrar mais nenhuma estação de Correios no País e, mais do que isso, irá proceder à reabertura nos concelhos que deixaram de ter estações.
Julgo que a empresa percebeu que muito mais importante do que as pequenas poupanças financeiras que tinha com os encerramentos, era de facto servir as populações e ter uma rede com elevada capilaridade. Porque esse é o principal ativo de uma empresa como os CTT: estar presente em todo o território”, disse o ministro. 
Pedro Nuno Santos afirmou que esta decisão é uma “vitória do povo português e dos próprios CTT”, que significará o “início de uma nova fase do relacionamento entre os CTT e o povo português”.
Recorde-se que a estação dos correios de Barrancos, encerrou em 1 de junho de 2018, tendo esta sido concessionada a uma empresa privada, na mesma data.
(imagem DN, com base na ANACOM)
Edifício dos Correios de Barrancos, na praça grande
(Fotos: eB, 17-06-2019)

1 comentário:

Jacinto Saramago disse...

Nota do autor
Aos vários comentaristas anónimos: Sim, vi essa noticia, mas considero que o essencial está no texto do blogue, que incluem as afirmações do ministro da tutela.
cpts.