A extração, transformação e venda de xisto de Barrancos constituiu uma atividade produtiva rentável para o Município, desde início dos anos 1980 até meados da década de 2000.
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A exploração dos xistos, que foi apresentada na Feira Internacional de Lisboa, no âmbito da FIL/SIROR 1982 (salão internacional das rochas ornamentais), como "potenciador do desenvolvimento regional e criador de postos de trabalho", chegou a ter uma estrutura empresarial, primeiro como cooperativa (1989/90), depois transformada em sociedade por quotas (1991/92), que se extinguiu pouco tempo depois. Para o presidente da câmara de Barrancos, António Tereno, o processo da empresa "foi um fiasco, (porque) toda a gestão foi má conduzida, (e) a própria empresa faliu". No entanto, admite, que o "xisto, (...) é uma matéria-prima com potencialidades desde que explorado por pessoas com bons conhecimentos técnicos e com um bom marketing." (in Café Portugal, 13/01/2011).
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Com a extinção da empresa, a concessão das pedreiras regressaram ao seu proprietário, o Município, que ainda hoje continua a extrair, transformar (cortar) e a vender as lajes de xisto, mas a uma escala quase residual, se comparado com o que se praticava até há cerca de 8-10 anos. Esta redução da atividade empresarial do xisto deve-se, quer ao esgotamento da fileira da pedreira do mestre André, já encerrada, e à diminuição da qualidade das lajes na pedreira da Lancheira, ainda em exploração, quer ainda às exigências burocráticas a nível ambiental. A obrigatoriedade de elaboração de planos de lavra e de recuperação paisagística, que teriam como obetivo, alegadamente, atenuar os impactos negativos das explorações, também contribuíram para este retrocesso empresarial.
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Contudo, "no que respeita à exploração de xistos nos concelhos de Mourão e Barrancos, a estratégia preconizada assenta na manutenção das actuais explorações, potenciando a sua transformação nas zonas industriais municipais. Futuros desenvolvimentos das actuais pedreiras deverão ser avaliados em termos da sua viabilidade técnica e económica e das suas incidências ambientais." (in Plano Regional de Ordenamento do Território da Zona Envolvente da Albufeira do Alqueva, vulgo Prozea, pág, 3401, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 70/2002)
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A exploração dos xistos, que foi apresentada na Feira Internacional de Lisboa, no âmbito da FIL/SIROR 1982 (salão internacional das rochas ornamentais), como "potenciador do desenvolvimento regional e criador de postos de trabalho", chegou a ter uma estrutura empresarial, primeiro como cooperativa (1989/90), depois transformada em sociedade por quotas (1991/92), que se extinguiu pouco tempo depois. Para o presidente da câmara de Barrancos, António Tereno, o processo da empresa "foi um fiasco, (porque) toda a gestão foi má conduzida, (e) a própria empresa faliu". No entanto, admite, que o "xisto, (...) é uma matéria-prima com potencialidades desde que explorado por pessoas com bons conhecimentos técnicos e com um bom marketing." (in Café Portugal, 13/01/2011).
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Com a extinção da empresa, a concessão das pedreiras regressaram ao seu proprietário, o Município, que ainda hoje continua a extrair, transformar (cortar) e a vender as lajes de xisto, mas a uma escala quase residual, se comparado com o que se praticava até há cerca de 8-10 anos. Esta redução da atividade empresarial do xisto deve-se, quer ao esgotamento da fileira da pedreira do mestre André, já encerrada, e à diminuição da qualidade das lajes na pedreira da Lancheira, ainda em exploração, quer ainda às exigências burocráticas a nível ambiental. A obrigatoriedade de elaboração de planos de lavra e de recuperação paisagística, que teriam como obetivo, alegadamente, atenuar os impactos negativos das explorações, também contribuíram para este retrocesso empresarial.
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Contudo, "no que respeita à exploração de xistos nos concelhos de Mourão e Barrancos, a estratégia preconizada assenta na manutenção das actuais explorações, potenciando a sua transformação nas zonas industriais municipais. Futuros desenvolvimentos das actuais pedreiras deverão ser avaliados em termos da sua viabilidade técnica e económica e das suas incidências ambientais." (in Plano Regional de Ordenamento do Território da Zona Envolvente da Albufeira do Alqueva, vulgo Prozea, pág, 3401, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 70/2002)
Filcatálogo, edição SIROR, 1982 (FIL) |
Localização da pedreira da Lancheira, Serra Colorada, Barrancos Imagem: Global Find (14h27-10062014) |
3 comentários:
Qui lindo o Dominguito! ;)
Olá Jacinto,
Me sabes dizer se a pedreira ainda esta a funcionar, e com quem tenho que falar para encomendar xisto.
Obrigada.
Aida Xibita
Olá, Aida!
Se precisares de xisto podes ligar paea a CMB (285 950 630) , que alguém há de informar e prestar esclarecimentos.
Cots
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