O presidente da câmara de Barrancos e os alcaldes dos Municípios espanhóis, reúnem anualmente durante o mês de agosto para "proceder ao reconhecimento da linha internacional de fronteira (...) e desse reconhecimento lavrar auto ...". Estas reuniões estão previstas no artigo 25º do Tratado de Limites entre Portugal e Espanha de 1864 e do artigo 14º do Convénio de Limites de 1926.
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Na nossa região, as reuniões decorrem alternadamente nas localidades de Barrancos, Encinasola, Oliva de La Frontera e Valencia del Mombuey. Em 2014 o encontro decorreu ontem dia 19, na Vila de Barrancos. (foto 1)
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Esta formalidade tem periodicidade anual, conforme o eB já aqui tinha dado conta em setembro 2010. Curiosamente, em 2014 passam 120 anos sobre a cerimónia de colocação dos marcos da fronteira que tornou definitiva a raia fronteiriça nesta zona (foto 2), em cumprimento da Convenção da Divisão da Contenda assinada em Madrid em 2 de Março de 1893.
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Na nossa região, as reuniões decorrem alternadamente nas localidades de Barrancos, Encinasola, Oliva de La Frontera e Valencia del Mombuey. Em 2014 o encontro decorreu ontem dia 19, na Vila de Barrancos. (foto 1)
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Esta formalidade tem periodicidade anual, conforme o eB já aqui tinha dado conta em setembro 2010. Curiosamente, em 2014 passam 120 anos sobre a cerimónia de colocação dos marcos da fronteira que tornou definitiva a raia fronteiriça nesta zona (foto 2), em cumprimento da Convenção da Divisão da Contenda assinada em Madrid em 2 de Março de 1893.
Foto 1: (Legenda: da esq.) Angel Mendez, Alcalde-Presidente do Ayuntamiento de Encinasola; Francisco Diaz Salguero, Alcalde-Presidente do Ayuntamiento de Valencia del Mombuey; António Tereno e António Gavino, Presidente e Vereador da CMB; Francisco Serrano Rangel, 1º Teniente de Alcalde do Ayuntamento de Oliva de la
Frontera e J. Saramago. Chefe UASC/Secretário
Foto 2: Divisão da Contenda, 1894. Foto existente nos Paços do Município de Barrancos. Fotos: DS |
Tratado - Limites entre Portugal e Espanha |
Convenio de Limites entre Portugal e Espanha |
6 comentários:
Magnifica información. Hoy parece un hecho poco importante, y aunque las fronteras han desaparecido, siempre hay diferencias (unas a favor y otras en contra de caracter económico y social)por la pertenencia a un pais u otro.
IANTT - Jesús
Será úil conhecer se existir mais documentação sobre o assunto, nomeadamente sobre a CONTENDA, aqui só aparece Barrancos e Oliva mas na divisão da fronteira que diz respeito à CONTENDA, houve ou não a menção em acta dos limites em concelhos Po0rtuguese, ou seja entre Moura e Barrancos, é tempo de deitar cá para fora o que houver de verdade para ezclarecimento. Uma grande parte da população de Barrancos pensa que o limite vai pelo Murtigão e não pelo Arroio. Uma pesquisa ao assunto e a sua publicação, levará ao conhecimento real do que se passou na altura.
Caro RCD
Era bom que tivesse havido erro e, nesse caso, a Contenda "seria nossa".
lembro que, este zona seria território natural de Barrancos, mas foi Moura (Santo Aleixo) que o partilhou com Aroche e Encinasola (que numa primeira acordo não aceitou a divisão).
Quanto a Barrancos, terá ficado "arredado" da contenda, porque, naquela data (1894) se encontrava anexado a Moura?!
Cpts
Uma boa parte que divide o conselho de Barrancos e Moura é mortigão menos na zona da contenda que é o arroio!como dizemos aqui em Barrancos, aqui há gatos...
Não há gato, simplesmente fomos enganados ou alguém beneficiou com o "fazer assim" do acordo, é sempre igual
Porque tanta preocupação com a contenda se ja nem se pode passar lá nem de bicicleta?
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