E, pronto, já não há tabuados. Há lixo....
Esta manhã, enquanto arrancavam os últimos madeiros do chão, o Alexandrino Reganha, um dos mestres dos tabuados, dizia ".. dá pena ver isto assim! Tanto trabalho, para quatro dias!..."
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Tem razão o Alexandrino. Quem passa por esta praça no dia-a-dia, ou pelos tabuados durante os dias de fêra, não imagina a labuta de uma dezena de trabalhadores (mestres nesta arte), primeiro na construção e depois para desmanchar/desmontar. Foram 10 dias intensos, de labor e de muito trabalho, mas também de paciência, de paixão e de dedicação para perpetuação duma obra de arte efémera, cujo início (ou origem) perdemos na memória, mas que os barranquenhos teimamos em preservar.
Desmontagem dos tabuados, parte da manhã. |
Praça sem tabuados, por volta das 13h00. |
No meio da praça, resta ainda a areia e o lixo, que serão removidos amanhã, bem cedo. Fotos: eB, 04-09-2014 |
4 comentários:
É verdade sim dá pena para apenas 4 dias, os tabuados é umas das coisas mais bonitas da Fêra, eu vinda de fora e pela altura da feira e ver os tabuados é uma alegria que me dá!
Que nunca se acabe esta tradição
Os Tabuados é uma das coisas que devia ser mantida por mais dias, é uma arte, e um orgulho enorme
É sem dúvida, um bom tema em debate, para por em cima da mesa e porque não, tentar elevar o mesmo(tabuados) a património imaterial da cultura de um povo, ficando o mesmo disponivel para visitas culturais organizadas, num determinado prazo(por exemplo 2semanas depois da feira).
Fica aqui apenas uma deixa, para não deixarmos morrer as poucas tradições que nos restam, e encararmos este pretexto como uma forma de atrair mais turistas á nossa terra, olhando como uma mais valia para o comércio local.
Tem razão sim senhora o Sr. Alexandrino, dá muita pena mesmo, podiam ficar mais uns dias, parece que dá outra vida a vila
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