A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e a Câmara Municipal de Barrancos, inauguraram no passado dia 30 de
abril, sábado, o percurso pedestre “Da serra Colorada ao cerro do Calvário”.
A cerimónia de inauguração
decorreu no Miradouro, junto ao painel que marca o início do percurso, às 10h00, tendo
sido presidido pela vice-presidente da Câmara, Isabel Sabino, e pelo presidente
da ERT Turismo do Alentejo, Ceia da Silva.
No percurso, para além da
beleza das paisagens de serras e campos floridos, neste final de abril, destaque para o guia, José Pedro Calheiros, da SAL, que nas paragens para o “descanso" reunia o grupo para contar um pouco da história de Barrancos e as estórias dos locais
por onde se ia passando, que surpreenderam alguns participantes
barranquenhos que não conheciam ou não se recordavam dos pormenores.
O percurso de Barrancos – “Da
serra Colorada ao cerro do Calvário” -, é um dos 11 percursos pedestres que constam no Guia Transalentejo – Percursos pedestres do Alqueva, editado pela ERT Alentejo. A partir de agora o produto “percurso” pode ser adquirido em qualquer agência de
viagem ou empresa de animação turística, como a SAL, por exemplo. O mesmo sucede com outros percursos locais de pequena e média dimensão, à volta da Vila, integrados no projeto Alentejo a Pé.
A caminhada inaugural, de cerca de 16 km, demorou sete horas, tendo tido um aliciante inesperado: um lanche no Cadaval, cortesia da Associação de Reformados que aí se encontrava numa festa-convívio.
A caminhada inaugural, de cerca de 16 km, demorou sete horas, tendo tido um aliciante inesperado: um lanche no Cadaval, cortesia da Associação de Reformados que aí se encontrava numa festa-convívio.
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Barrancos, que começa a ser cada vez mais procurado por turistas, deve apostar mais no turismo como um dos pilares para o seu desenvolvimento. O castelo de Noudar é o ponto de interesse turístico mais visitado, recebendo mensalmente uma média de 500 turistas. O isolamento ancestral de Barrancos, as suas singularidades culturais, a paisagem única, num Alentejo de planície, o Presunto, do qual somos Capital, a fronteira como porta de entrada de/e para a Europa, entre outros elementos, são caraterísticas que reforçam a nossa identidade, valorizada e procurada.
Barrancos, que começa a ser cada vez mais procurado por turistas, deve apostar mais no turismo como um dos pilares para o seu desenvolvimento. O castelo de Noudar é o ponto de interesse turístico mais visitado, recebendo mensalmente uma média de 500 turistas. O isolamento ancestral de Barrancos, as suas singularidades culturais, a paisagem única, num Alentejo de planície, o Presunto, do qual somos Capital, a fronteira como porta de entrada de/e para a Europa, entre outros elementos, são caraterísticas que reforçam a nossa identidade, valorizada e procurada.
O turista já nos visita. Procura-nos. Esperamos que volte, que regresse, se possível acompanhado. Que passe a palavra, que vale a pena visitar Barrancos ou que "em Barrancos, se está bem".
A Câmara Municipal e a ER Turismo do Alentejo deram mais um passo, cabe agora aos operadores (turísticos) locais - hotel, casas de hóspedes, turismo rural, cafés e restaurantes, sem esquecer as lojas -, estar à altura das exigências e saber aproveitar este recurso.
capa do guia Transalentejo e mapa do percurso de Barrancos |
o início do percurso, com o presidente da ERT, Ceia da Silva, de boné "benfiquista, |
José Pedro Calheiros, numa das "palestras" históricas do percurso |
caminhantes |
José P Calheiros, "cortador de presunto", no lanche no Cadaval, cortesia da Associação de Reformados de Barrancos |
a passagem pelo painel do percurso GR 48 (de 600 km) Para ver mais fotos da caminhada, clicar aqui e aqui e aqui) (Fotos: eB, HC e AO, 30-04-2016) |
3 comentários:
Iniciativas importantes como meio de divulgação e de desenvolvimento local que convém divulgar de forma eficaz/eficiente para atrair o máximo de turistas (e pôr grande parte da população local a fazer exercício).
No entanto, convém desde já salientar algumas questões importantes e que já têm sido comentadas anteriormente, tais como:
- Estão os proprietários locais por onde os percursos pedestres passam preparados a estas “andanças”?
- Continuam a dizer que terrenos públicos e acessos públicos “são deles”?
- Continuam a ter redes em locais que não lhes pertencem impedindo a livre circulação?
- Continuam a ter animais à solta (cães de grande porte)?
- Continuam os caçadores locais a impedir o acesso a estes percursos para não “espantarem“ a caça (inexistente)?
- Continuam os caçadores locais a reivindicar direitos sobre terras que não são suas?
Estes são alguns dos problemas que na prática do exercício físico nos encontramos a diário, o que leva a que as pessoas evitem estes percursos de natureza e andem sempre na estrada expondo-se a vários perigos (serem “apanhadas” em curvas sem visibilidade, com o pôr-do-sol visibilidade reduzida para condutores, etc.).
Que comentário mais triste,só se aproveita o primeiro paragrafo ou a introdução(não dá para perceber bem o que é)do mesmo!
Eu adoro fazer caminhadas mas, não é todos os dias que vou subir ladeiras,abrir e fechar cancelas!Quem conhece os nossos terrenos também gosta de andar pela estrada e sabe que o transito,no campo,não é assim tão preocupante!
Que tal uma caminhada até á pipa para apreciar a cheia que a ribeira leva hoje? não percam tempo a pensar em baboseiras e que venham mais iniciativas como estas!
Concordo, e ir até à pipa, é uma bela caminhada...
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