O Centro de Estudos de Avifauna Ibérica (CEAI) e a associação ambientalista
Quercus vão devolver à natureza cinco grifos (Gyps fulvus) e dois
abutres-pretos (Aegypius monachus), em Mourão, Évora. Após a libertação,
na quinta-feira, as aves vão ser uma ajuda preciosa na luta contra o uso ilegal
de venenos, uma das maiores ameaças a estas espécies protegidas.
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Uma das medidas do projecto LIFE – Inovação contra envenenamentos, co-financiado
pela União Europeia, é a “marcação e monitorização de espécies bioindicadoras do
uso de venenos”, por serem necrófagas. O projecto está em curso em oito
áreas-piloto distribuídas por Espanha, Grécia e Portugal, onde há duas: uma na
Zona de Protecção Especial (ZPE) Moura-Mourão-Barrancos, dinamizada pelo CEAI, e
outra na ZPE para Aves do Tejo Internacional, Erges e Ponsul, dinamizada pela
Quercus. Nesta última foram libertadas 106 aves.
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Aves foram previamente marcadas e vão contribuir para aumentar o conhecimento
sobre as rotas migratórias e a respectiva taxa de mortalidade por envenenamento.
Fonte: Texto e fotos, Público
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