O projecto IBERLINX - Acção Territorial Transfronteiriça de Conservação do Lince–ibérico, aprovado em 2009, tem vindo a desenvolver um trabalho no sentido de garantir condições para a integração do Lince-ibérico em Portugal.
Com um orçamento global superior a 1,2 milhões de euros, o projecto liderado pela EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva, em parceria com a empresa Águas do Algarve, a Junta da Andaluzia e o município espanhol de Valência del Mombuey, tem vindo a apostar na criação de condições para o desenvolvimento do coelho bravo, que representa 98% da dieta alimentar do felino.
Com um orçamento global superior a 1,2 milhões de euros, o projecto liderado pela EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva, em parceria com a empresa Águas do Algarve, a Junta da Andaluzia e o município espanhol de Valência del Mombuey, tem vindo a apostar na criação de condições para o desenvolvimento do coelho bravo, que representa 98% da dieta alimentar do felino.
6 comentários:
Nem só de pão vive o homem.
È bem sabido que o lince come coelho, lebres, perdizes, galinhas, cabritos, etc.
Será possível trazermos os nossos avós para os nossos dias? Não não é.
Disse-o quando assisti ao colóquio na Coitadinha, quando os coelhos acabarem. não porque os linces o comam, mas porque as doenças de hoje são dramáticas, quando eles acabarem ou forem poucos os linces vão onde houver carne.
O equilibriu será o cuidado por parte dos pequenos proprietários dos seus animais.
Que venham os linces e depois veremos como se comportam.
Sr. Romão, o seu comentário não está lá muito claro ficando sem se perceber a ideia principal a transmitir.
Quando os coelhos acabarem e os linces forem para as terras dos visinhos, comendo-lhe as suas galinhas e cabritos, o senhor o que acha que vai acontecer? Acha mesmo que os proprietarios vão ser recompensados pelas perdas, ou terão mesmo de tomar medidas mais drásticas para evitar estas perdas? Eu infelizmente acredito mais nesta segunda hipotesse... :(
Caros senhores
neste tema, estão enganados. Os ataques de linces a capoeiras é raríssimo (um ou dois casos registados até hoje), mesmo em situações de falta de presas. É um animal muitíssimo tímido.
Quando faltarem os coelhos, os linces irão tentar caçar outras espécies pequenas, como referiram, mas não animais domésticos. Se os coelhos desaparecerem, o lince desaparecerá com eles. Tão simples como isso.
Por outro lado, os locais onde o lince está presente, possuem normalmente mais coelhos, pois este predador reduz (sem despesas!) o número de predadores mais pequenos (raposas, furões, saca-rabos, etc).
Espero poder ter ajudado a esclarecer esta situação.
Cumprimentos.
Peço desculpa ao anónimo, mas não consigo responder impessoalmente.
Comento os assuntos e não me inibo de travar comentários, mas será sempre do blogista a última palavra, daí que não consiga travar dialogo com anónimos. As minhas desculpas.
Também não sei como soube que sou o Romão.
Decidi dar resposta ao Miguel oirque creio que na realidade alguém está confuso.
No meu comentário mão falei de capoeiras, sei bem o que o lince é,e já agora para ficar claro, gostaria de ver linces, lobos, lontras(que ainda há algumas, por cá) e outros animais desaparecido em função da influencia do homem.
Mas temos que ser objectivos e práticos, não confundamos "El coto de Dona Ana" ou a serra da Malcata com o concelho de Barrancos,(pior ainda é só a Coitadinha) ali os animais têm um território três ou quatro vezes superior e o equilibrio é natural, não foi necessário repovoamento de nada.
Gostaria de estar enganado, mas sou como S.Tomé - só vendo.
Será possivel que ainda o projecto está na fase inicial e já estão a dar uma força (negativa) para o mesmo! Tenham calma pá, deixem os profissionais trabalhar á vontade e já se verá, agora não já se estão a queixar porque pode o lince comer uma das minhas galinhas... fogooo, se isso acontecer sabem ate demais que vão receber o valor dessa galinha não digo 5vezes superior mas sim umas 15vezes...
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