"Memoria de la Frontera", é o nome do documentário que estreia esta quinta-feira, dia 13, às 11h30 (horas locais), no Salon de Actos, da Faculdade de Direito da Universidade de Huelva (Campus de «El Carmen», Avenida de las Fuerzas Armadas, S/N. 21071 Huelva).
O documentário foi realizado por Davinia Román, com o apoio da Associacion de Descendientes del Exilio Español. As filmagens, que decorreram nas zonas de Huelva e no Baixo Alentejo, incluindo Barrancos, contaram com a colaboração do historiador Francisco Espinosa (Espanha), da antropóloga Dulce Simões (Portugal), e os investigadores de Huelva, Augusto Thassio e Antonio Rodríguez Guillén. Os protagonistas indiscutíveis deste registo histórico são os 16 sobreviventes (homens e mulheres) que tiveram a amabilidade e a coragem de partilhar as suas vivências e recordações da guerra e da pós-guerra civil espanhola.
Sinopsis (em castelhano):
Durante la Guerra Civil española y la posguerra la frontera hispano-portuguesa presenció acontecimientos singulares. La represión ejercida por parte de los sublevados en la provincia de Huelva, obligó a muchos onubenses a buscar refugio en Portugal. La dictadura de Salazar apoyó desde el primer momento a los golpistas españoles, sin embargo hubo población portuguesa que ayudó a los huidos brindándoles refugio y alimento. Otros en cambio, no corrieron la misma suerte en su huida y fueron encarcelados o devueltos a los insurrectos. Algunos republicanos, utilizaron también su estancia en Portugal como paso intermedio al exilio en otros países. Durante los duros años de la posguerra, la escasez de alimento intensificó el comercio ilegal con Portugal. El denominado “Contrabando del hambre” fue para muchas familias onubenses la única forma de subsistencia.
Durante la Guerra Civil española y la posguerra la frontera hispano-portuguesa presenció acontecimientos singulares. La represión ejercida por parte de los sublevados en la provincia de Huelva, obligó a muchos onubenses a buscar refugio en Portugal. La dictadura de Salazar apoyó desde el primer momento a los golpistas españoles, sin embargo hubo población portuguesa que ayudó a los huidos brindándoles refugio y alimento. Otros en cambio, no corrieron la misma suerte en su huida y fueron encarcelados o devueltos a los insurrectos. Algunos republicanos, utilizaron también su estancia en Portugal como paso intermedio al exilio en otros países. Durante los duros años de la posguerra, la escasez de alimento intensificó el comercio ilegal con Portugal. El denominado “Contrabando del hambre” fue para muchas familias onubenses la única forma de subsistencia.
7 comentários:
Nunca será demais, implementar a soliradiedade e apoiar sem condições prévias.
sobre este asunto pueden ver la siguiente pagina que creo ya hablamos algun dia http://www.memoriadelafrontera.es/
hay un documental en dicha página que dura 11 minutos
http://www.memoriadelafrontera.es/index.php?section=10
Olá, Jesus!
A página citada no comentário já está disponível no texto da notícia. Basta clicar em Memória de la Frontera.
Cpts.
Jacinto Saramago
Nota do autor:
"Contrabando del hambre"!, termo dramático que carateriza uma época que não se deseja.
Quem não conheceu um contrabandistas em Barrancos? Quantos "praticavam" esta "actividade" para completar o sustento do salário miserável!
Ainda me lembro, e não há muito tempo, de "contrabandistas" desta região: a Reye (Encinasola), uma mulher frágil, pequenina, que quase diariamente percorria os 10 KM até Barrancos, para trazer as papadas, os chouriços, as pantufas, os Celtas,..., algumas vezes acompanhada del Señor Manuel; a Mª L. que os recebia, e colaborava na venda deste produtos; a Mª Bomb.. e a Ros.. , de Barrancos, que faziam o percurso de Barrancos/Encinasola/Barrancos, com meia dúzia de sacos de café, como moeda de troca...A tia Barborinha, outra pioneira, nos anos 60!
Na minha família, também houve: o meu avô, nos anos 40-60; o meu pai, nos anos 70; a minha mãe, no início dos 80;
Fulano, sicrano, beltrano... quem não conheceu ou teve um contrabandista na família!?
O contrabando da fome persistiu praticamente até à abertura das fronteiras, por força da CEE.
SEmpre a pé, por Cansalobo, pelo Palomá, pela Contenda,... até Encinasola´; até à Figuera; até la Nava; até Cala; até... até...
Memórias.
Cps.
Jacinto Saramago
Sendo um documentário k também é sobre a nossa terra seria engraçado passa-lo no nosso cine-teatro!!!
sou da opinião do anónimo de dia 12 de Maio de 2010 09:27...
no dia da inauguração, penso que de tarde deviam as instalações terem estado abertas para o povo visitar à vontade aquelas instalações...
Obrigada Jacinto por mais este documento importante que faz parte da história de Barrancos. De facto desde sempre, ouvi a minha mãe falar da guerra de Espanha e dos refugiados em Barrancos, do que passaram e do que fizeram à maior parte deles, pois parece que eram levados de madrugada para Espanha e fuzilados.Este documento está excepcional e dá a conhecer aos mais novos o que se passou nessa época. Mais uma vez obrigada e continue a dar-nos noticias da nossa terra.
Laura Sequeira
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