quarta-feira, 14 de abril de 2010

O Grupo Coral de Barrancos

No rescaldo da expoBARRANCOS 2010 houve uma grande ausência: um Grupo Coral de Barrancos.
A existência de excelentes vozes de jovens ou dos ainda saudosos grupos corais da Casa do Povo e dos Arraianos, leva-me a apelar ao  ressurgimento destes grupos ou à (re)fundação de um novo Grupo Coral de Barrancos.
Como muito bem notou a vereadora da Cultura da CMB, Isabel Sabino, aquando da apresentação do grupo Coral de Baleizão, a riqueza do património cultural imaterial de Barrancos não se esgota no dialecto,  inclui também o cante alentejano.
O Cine-teatro, cuja inauguração está para breve,  reúne as condições ideais para a pré-apresentação destes ou de um novo grupo, assim o queiram os interessados. Neste novo espaço cultural também há lugar para o Cante Alentejano - grupos masculino e feminino. Um gabinete, uma sala, um palco e uma enorme plateia espera por ele. Contem comigo para este desafio.

Para que  não esqueçamos, aqui fica uma das modas mais emblemáticas dos grupos corais barranquenhos, da autoria do Sr. António Cumbrenho, infelizmente já desaparecido:

 “Castelo de Noudar”
I
Castelo de Noudar
Tu és nosso encanto.
O Rei D. Dinis
Foi assim que quis
Coroar Barrancos.
II
Coroar Barrancos
Que é nossa terra.
De mato cercado,
Estás situado
No alto da serra.
III
No alto da serra,
E ninguém te ganha
Sozinho e isolado,
Sem seres habitado
Olhando p’ra Espanha

4 comentários:

romcadur disse...

Pertenço a um grupo polifonico da USALMA, com um número de figuras que ronda os 40, ali tudo é armonia, tudo se ouve vindo da boca do maestro Victor Gaspar, profº na Gulbenkian e penso que é isso que falta nos Grupos que t~em passado pelo palco de Barrancos, um mestre com alguma cultura, técnica e pessoal.
Não se fazem fatos puchando o tecido e onde cada um tem uma quinta há que ter como exemplo o que se passa na Banda de Música, No FutSal, no Futebol e em outros casos.
O aproveitamento das cinergias, como é hábito dizer agora, merece sem dúvuda a maior das atenções e em segundo lugar a renovação das músicas os tempos mudam.

Anónimo disse...

Boa Noite ao autor e aos leitores.
É verdade. na expo, como noutras iniciativas culturais de Barrancos faz falta um grupo coral.
Espero que sejam ultrapassadas as questiunculas pessoas, os membros desavindos se unam e formem um novo grupo.
Por Barrancos e para Barrancos.
Abraços.
MA

Anónimo disse...

Pois temos pena, mas nem sempre é fácil... E há situações onde este final é inevitável, como é o caso das equipas de futebol, banda de musica e como foi há bem pouco tempo do grupo de sevilhanas. Os jovens em Barrancos não tem trabalho, então tem de sair da sua terra em busca de algum futuro, tendo de abdicar de tudo o resto que gostam de fazer...

É uma realidade cada vez mais observada nas terras do interior!

dani disse...

estou de acordo com o comentário de cima.pois foi com grande pena nossa k o grupo terminou.mas terminou com ana castilla.pk kem kiser actuações de alma raiana, ai vamos nós.é bom sabermos k gostam de nós.pois levamos o nome de barrancos a vários pontos do nosso pais e espanha.com muito gosto.

grande abraço dani