terça-feira, 1 de setembro de 2009

Os Refugiados de BARRANCOS estreia na TV espanhola

A todos os barranquenhos e amigos:

O documentário “Os Refugiados de BARRANCOS”, estreia amanhã, quarta-feira, dia 2 de Setembro, pelas 21h35, no canal Extremadura TV.

Para quem não conseguir captar este canal de televisão poderá optar pela internet no seguinte endereço:
http://extremaduratv.canalextremadura.es/tv-a-la-carta/video-online

14 comentários:

John ( Hollanda ) disse...

Obrigado pela informação
Eu estou vendo hoje à noite

John

Anónimo disse...

Isto sim são programas válidos.
Não costumo ser muito chorona, mas confesso que fiquei emocionada com os relatos que ouvi.
Isto sim é história de vida e não os problemas que inventamos hoje em dia.
Enfim, gostei imenso de ver o programa e deveriamos ouvir com mais frequência as histórias reais que os nossos idosos têm para contar.
CB

John ( Hollanda ) disse...

Cumprimentos para meu Tio Marujo e para Tia Remedios.
Obrigado

Anónimo disse...

NÃO QUERENDO PARECER DO CONTRA ,E EMBORA TENHA ACHADO O PROGRAMA DE BOA QUALIDADE ,ACHEI VERGONHOSO A MANEIRA COMO ALGUNS BARRANQUENHOS DERAM A ENTENDER QUE ATIRAVAM O PÃO AOS ... EM VEZ DE DAREM ÁS CRIANÇAS FAMINTAS, MAS DEVE SER PORQUE O SRº CARLOS C. JÁ NÃO SABE O QUE DIZ,E QUE RIDICULO O MAU ESPANOL FALADO PELO TIO M.
TIVE ATÉ VERGONHA .OBRIGADO


MANUEL SANTOS

Jacinto Saramago disse...

Caro Manuel Santos (?): Aqui fica o registo da sua indignação. Mas, apesar de tudo, o documentário foi excelente. Por vezes os nossos conterrâneos, tal como muitas personagens nacionais, quando têm um microfone pela frente dizem alguns disparates, exageros e são inconvenientes. Talvez seja o caso dessa passagem menos feliz.
Já agora "Manuel Santos" é pseudónimo ou nome próprio?

Cpts.
Jacinto Saramago

Anónimo disse...

Parece que sempre tem que haver uma ovelha ranhosa. Desde quando os barranquenhos falam espanhol correcto? Quanto a darem a entender que atiravam o pão não ouvi nada disso ser dito mas se o disseram há uma explicação e é que as pessoas de uma certa idade não andam com muitas voltas para dizer as coisas e chamam as coisas pelo nome. Talvez não se saibam espressar da melhor maneira mas tudo o que disseram de certeza que não foi inventado. Pelo menos esses senhores tiveram a coragem de contar as coisas como eles as viveram. Será que esse senhor Santos, se contactado, teria tido cara para contar tudo de maneira mais clara e com um castelhano de fazer inveja? Hum, duvido!!! Continuo dizendo que havia muito tempo que não me emocionava com um programa/ documentário e que deveriam haver mais deste tipo.

Anónimo disse...

Eles pela sua simplicidade apenas relataram a verdade, a ver se agora vamos ser inocentes, davam de comer mas atiravam a comida porque não? o que lhes interessava era o que lhe davam para meter no bucho e não se lho davam na mão ou no chão. Até porque tinham medo muito medo. Fiz vários trabalhos sobre o tema bem como outros relacionados com o contrabando e entrevistei pessoas que ainda nos dias que correm tem medo de relatar as suas histórias por isso não é tarefa facil para ninguém. O Manuel Santos fala de pessoas que são analfabéticas não possuem vocabulário suficiente para se expressarem como provavelmente esse Manuel Santos tem, talvés se tivessem tido outras oportunidades a conversa fosse outra. As pessoasquando falaram no documentário não estavam tão doentes como infelizmente hoje estão por isso é melhor já que parece ter mais educação que tb tenha mais tino na língua.
CCC (conho cnho e conho).

Jacinto Saramago disse...

Nota: O documentário é excelente, vale a pena rever (ou ver) de novo. Tal como se diz num comentário, tenho a certeza que a força das imagens e das palavras sofridas e comovidas dos refufiados que passaram por Barrancos, devem ter despertado muitas consciências. Esperamos que não se repitam acontecimentos como aqueles. Infelizmente, noutras regiões do planeta, milhares de pessoas continuam a viver dramas muito semelhantes. E nós, aqui neste cantinho (Europa) continuamos a assistir em directo, pela TV.

Cpts.
Jacinto Saramago

Anónimo disse...

Boa tarde caros leitores, venho por este meio dizer que talvez o Sr. Manuel Santos ou outro nome que tiver?? deveria querer algum protagonismo com as suas insinuações sobre pessoas que revelam com factos provados uma vasta experiência de vida muito rigorosa que a vida lhes proporcionou.
O Sr.Carlos Caçador e o Sr.Tio Marujo não tiveram opção se queriam estudar ou trabalhar, nem lhe fizeram essa pergunta os pais, começaram a trabalhar no campo muitos novos foi assim que eles viram e presenciaram as situações que deles foram relatadas e como foram sentidas por eles.
O Sr. Manuel Santos deveria levar mais a sério o ditado popular “Quando os mais velhos falam (a maneira deles mas sempre verdadeira) os mais novos ouvem e ouvem e calam”.

Cumprimentos a todos os que acreditam, aos que não acreditam só têm um remédio é calar-se.

CDC

Unknown disse...

Sr. Manuel nao tenha medo de dizer "davam o pao aos CAES".
De todos os modos penso que o que o Tio Carlos queria dizer era que até as migalhas que davam aos animais os refugiados com a fome queriam comer. Nessa época deve saber que até os Barranquenhos passavam fome e nao havia pao para comer quanto mais para deitar aos caes. E desculpe os pobres idosos desta terra do interior por nao serem os brilhantes oradores que alguns esperavam...

Al salam aleikum

Anónimo disse...

Sobre comentário adorei, sobre o Sr. que está a cantar no final do comentário com o Tio Marujo é de Barrancos, porque tem uma boa voz.

Saudações

Anónimo disse...

Para as pessoas que interpretaram mal… o Sr. Carlos Caçador, apenas relatou o que viu e experienciou na altura da Guerra Civil Espanhola.
Para os que não a viveram, mais vale calarem-se, pois nem sequer tem argumentos para falarem.
E para deixar bem explicito… o Sr. Carlos Caçador quis dizer que, as pessoas como tinham muita fome, até o bocado de pão que davam aos cães iam apanhar.
Sim, porque caso algumas pessoas não saibam, antigamente não havia rações para cães, e os coitados também tinham de comer alguma coisa, apesar da fome que havia.
Também não compreendo a admiração e a hipocrisia de alguns, uma vez que, hoje em dia, também há muita fome pelo mundo e, todos os dias, por esse mundo fora, deita-se para o lixo montes de comida.
Tomara ao Sr. Manuel Santos ou qualquer outra pessoa, chegar ao 81 anos, com a experiência de vida e a lucidez deste homem (o Sr. Carlos Caçador) que muito ensinou aos que o conhecem.

John ( Hollanda ) disse...

We hope that people won't have to experience these terrible and tragic events, unfortunately the people who where in the documentary, they have. I have great respect for these people, although they haven't been able to read or write, weren't able to do anything in those circumstances, however did the best that they could. I hope that everyone, who achieves to be 85, is able to tell his own story, to pass them on to the youth of today. So they can learn of the mistakes that were made in those days. Unfortunately, there are only few of them who can to tell these stories today. I have great respect to those, who had the courage and willingness to speak about those terrible events, ignoring those who supported Franco. In respect of the comments that were made on here, about someone in capabilities, please judge yourself first, before making comments on someone else. Although those might believe that knowledge is power......character is more! We should have more of these strong characters in the world, who act immediately and support those who need help now. My sincerest respect, for those people, who helped the weak and vulnerable! Thank you for sharing your story Tio Marujo"

Please translate whit google

Jacinto Saramago disse...

Caro John (Holanda), obrigado pelo comentário, cuja tradução, abaixo transcrevo, sendo que num parágrafo assinalado tive alguma dificuldade em entender e traduzir o seu raciocínio.

Cpts.
jacinto Saramago

Tradução do comentário:
Esperamos que não tenhamos jamais que passar por experiencias e acontecimentos tão terríveis e trágicos; infelizmente, as pessoas que aparecem no documentário tiveram que vivenciá-los. Tenho um imenso respeito por estas pessoas que, embora não sendo capazes de ler nem de escrever ou de fazer qualquer outra coisa naquelas circunstâncias, fizeram o melhor que puderam.
Espero que todas as pessoas com 85 anos sejam capazes de transmitir a sua própria história aos jovens de hoje em dia, para que possamos aprender com os erros cometidos nessa época. Infelizmente, hoje restam poucos que possam contar essas histórias.
Tenho muito respeito por aqueles que tiveram a coragem e a determinação para falar sobre aqueles terríveis acontecimentos, ignorando aqueles que apoiavam Franco. No que se refere aos comentários que foram feitos aqui sobre as capacidades de outros, peço que se julguem a si próprios, antes de emitir comentários sobre outras pessoas. [Embora haja pessoas que se julgam importantes e com poder por possuírem mais habilitações literárias que os outros, a humildade fica bem em qualquer lado e a postura e o carácter daquelas pessoas que aparecem no documentário deve ser enalrecido…]
Deveríamos ter no mundo, mais pessoas com carácter forte, capazes de agir imediatamente e de apoiar no “agora”, aqueles que precisam de ajuda. O meu sincero respeito por aquelas pessoas que ajudaram os fracos e vulneráveis! Obrigado por partilhar a sua história, Tio Marujo!
Ass) John.