Amanhã, terça-feira, dia 8, celebra-se o Dia Mundial da Literacia. Em Portugal, em dez anos, o número de pessoas que não sabe ler nem escrever desceu de 11 para 9 por cento, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística referentes a 2001.
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Em Barrancos, a taxa de analfabetismo, apesar de elevada para a média nacional (9 %), passou de 23,5% (1991) para 16,3% (2001). Em 2009, apesar de não ter informação fiável, acredito que a taxa de analfabetismo de Barrancos tenha tido uma redução um pouco mais acentuada que a média nacional, isto é, poderá situar-se no intervalo entre os 10-13% (apesar de tudo, elevada!). Esta diminuição explica-se de forma simplificada pela renovação populacional que ocorre em cada período de tempo (5, anos, 10 anos, etc;.) e pelas medidas estruturais que foram tomadas: os cursos de Educação e Alfabetização de Adultos (EFA) que têm vindo a ser dinamizados a nível local pelo Município, em colaboração algumas instuições locais.
2 comentários:
De facto os cursos de Educação e Alfabetização de Adultos,dinamizados pelas autarquias tem vindo a ser preponderantes,para a diminuição do analfabetismo em Portugal e particularmente em Barrancos, apesar da sua redução, ainda permanecer acima da média nacional.Esperamos,que a autarquia e as instituções locais continuem a fomentar e a sensibilizar,todos os munícipes que carecem de alfabetização.Para assim melhorar de algum modo a comunicação, desenvolvendo o seu nível e a qualidade de vida,consequentemente intervindo e participando mais fácilmente na sua comunidade.
Contudo,existe o analfabetismo funcional,que não é fácil quantificar, nem criar estatatísticas e este tipo de analfabetismo,na minha modesta opinião não é menos preocupante que o anterior.Julgo até que estes indivíduos, muitas vezes com cargos responsáveis,levam até à neglicência e irresponsabilidade de decisões, condicionando socialmente a vida de muita gente.
E neste Dia Mundial da Literacia,julgo oportuno lembrar o analfabetismo funcional este sem dúvida,mais subtil e mais silencioso que o vulgar,mas sem sombra de dúvida mais perigoso!
Tói Guerreiro
O analfabetismo que se conhece e quantifica, conhecemo-lo porque sabemos de pessoas que não foram a escola, pelo menos no seu mínimo para poder ler escrever e contar.
Mas há um tipo de analfabetismo escondido que urge descobrir e que é tão sério ou mais que o primeiro.
Falo de pessoas que passaam pela escola e que não contam como analfabetos mas que infelizmente hoje não só não saber ler m texto ou entende-lo.
Para essas pessoas, que as há em Barrancos é urgente uma motivação que os leve a leitura e que voltem a saber e entender a escrita.
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