Divulgado no final do ano de 2018, o Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos em Portugal (2015), elaborado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), sintetiza a informação mais relevante referente à caracterização do sector da água referenciada a 31/12/2014 e revelando, entre outros indicadores, para além da sua qualidade, os níveis de água não facturada de todos o país.
No Alentejo, apenas dos municípios, Campo Maior e Santiago do Cacém, têm níveis de água não facturada inferiores a 20%, com 15,9% e 11,4%, respetivamente. As perdas de água agravaram-se em ano de seca. Apesar das medidas de poupança que os autarcas e as entidades gestoras dos sistemas de abastecimento anunciaram por todo o país, metade dos concelhos (48,2%) piorou o seu registo em 2014. Feitas as contas, o volume de água não facturada em Portugal seria suficiente para encher 281 piscinas olímpicas por dia.
Segundo o mesmo relatório, entre outros indicadores relativos a Barrancos, podemos observar (confirmar) que a qualidade da água é "insatisfatória", quer em alta quer em baixa (imagens 1 e 2);, havendo ainda 38,4% que não é faturada (imagem 3), devido sobretudo a perdas do sistema.
Recorda-se que o abastecimento público da água no município de Barrancos, de captação superficial a partir da albufeira do Bufo, é efetuado pela empresa Águas Públicas do Alentejo (em alta, até aos depósitos de Sº Bento) e distribuída pela CMB (em baixa, a partir dos depósitos).
imagem 1 |
Imagem 2 |
Imagem 3
(toda a informação da ERSAR, disponível aqui)
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