Estava marcada para as 17h30, mas o ministro-adjunto Eduardo Cabrita, que já conhecia o caminho, digo as estradas, por donde tinha passado há 9 anos para 1ª edição, chegou cedo - primeiro que os convidados. Às 17h10 já estava em Barrancos onde seria recebido pelo presidente da CMB, António Tereno, que depois dos cumprimentos de cortesia aos convidados institucionais, encaminha a comitiva para dentro do recinto da feira. Lá fora, os convidados e população em geral continuam a chegar...
No ato da inauguração, apresentado pela vice-presidente da CMB, Isabel Sabino, é feita uma explicação sobre o programa da feira e as alterações introduzidas no espaço, com mudanças de locais de expositores. Antes de passar a palavra ao anfitrião, o presidente da CMB, a vice-presidente relembra que, "mesmo com o apoio da autarquia, continua a haver muita gente que não tem qualquer fonte de rendimento desde há agum tempo", pelo que esta "feira poderá não ser uma oportunidade de convívio". Contudo, informou, apesar das "limitações financeiras, a câmara continua atenta e prepara um novo programa de apoio social, de emergência", que poderá não ser a solução para os problemas sociais da população, para o qual espera "o contributo do governo".
Seguidamente, o presidente da CMB, depois de cumprimentar e elencar quase todas as entidades presentes, disse que era uma honra voltar a "a acolher, 10 anos depois, agora ministro, o Dr. Eduardo Cabrita, que em 2007, secretário de Estado, tinha inaugurado este espaço". Na "conversa de coração", que disse manter, António Tereno, "iberista convicto", como lembrou, continuou apelando aos esforços do governo para, com o apoio das autarquias locais, "implementar uma política de valorização e desenvolvimento do interior, que trave esta sangria de população", evitando a "desertificação humana".
O ministro adjunto, Eduardo Cabrita, "10 anos mais velho, mas com o mesmo entusiasmo daquele tempo", veio hoje a Barrancos reafirmar as singularidades desta Terra e das suas Gentes, que devem ser valorizadas e potenciadas. Sem nunca mencionar a questão das "acessibilidades", que estão pior que em 2007, o ministro recordou que desde a tomada de posse deste governo, em finais de novembro de 2015, que tem sido desenvolvida uma nova política económica e social virada para as pessoas e as empresas, enquanto motor de desenvolvimento. Em Barrancos, disse, está numa zona "privilegiada, tal como toda a raia, de "Ayamonte a Tuy, onde existe um mercado de cerca de 6 milhões consumidores, que pode ser aproveitado (explorado)".
Terminada a intervenção do ministro, descerrada a placa da inauguração, ouviu-se o grupo coral feminino "Vozes de Barrancos", para terminar esta parte da cerimónia oficial da inauguração, que continuou por mais de uma hora na "rota das taquinhas, bares e lojas de artesanato", sem esquecer o pavilhão dos queijos, enchidos e, claro, do Presunto de Barrancos.
Enquanto a comitiva desfilava e "abria a feira", pelo recinto muita boa gente passeava pelos expositores, debicando aqui e ali uma tapinha, acompanhada por um copinho ou uma cervejinha.
(em baixo, para os leitores e visitantes do eB, fica um pouco da história em imagens, que pode continuar a ver, em dose mais excessiva, clicando aqui)
Isabel Sabino, no início da cerimónia de inauguração |
boas-vindas do Presidente da CMB,António Tereno |
o minstro adjunto, Eduardo Cabrita |
o descerramento da placa |
a placa |
o grupo coral |
o jogo da reciclagem |
as tapas, neste caso o catalão assado da "Forja", que desapareceu num ápice (mas que o fotografo não provou!) |
o passeio pelo parque e a visita aos expositores Fotos: eB, 07-04-2016 |
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