O Expresso Revista, pág. 32-36, de 28 de novembro passado, traz uma reportagem onde pretende analisar o sentido de voto dos eleitores, tendo como indicadores, a nível local, a taxa de desemprego, o poder de compra e a % de população com RMG/RSI, em 2014.
Não me parece que a jornalista, autora do artigo, consiga explicar porque há municípios "pobres" que votam à direita e municípios "ricos" que votam à esquerda, ou "dividem" o voto pelos partidos tradicionais.
No caso dos municípios com maior % de população beneficiária de prestações de desemprego (2014), onde surge Barrancos, o sentido de voto é maioritário de esquerda, mas surge a direita coligada em segundo lugar (1º PS, 2º PáF), já a Povoação votou à direita (1º PáF, 2º PS), sucendendo o mesmo em Albufeira (1º PáF, 2º PS). Quanto ao indicador "poder de compra" (mais ricos), todos os municípios votaram em primeiro lugar na PáF (direita) e só depois PS (Lisboa, Oeiras e Porto). Quanto ao indicador RMG/RSI, estes municípios mais "pobres" votaram à direita em Ribeira Grande (PáF com 39,84%), e à esquerda em Mourão (PS, 49,46% ) e em Lagoa (PS, 45,03%).
imagens "Expresso" de 28-11-2015 |
Fonte: Mapa do eB, 04-10-2015 |
1 comentário:
Interesante estudio. Efectivamente no es fácil conocer con exactitud los motivos del voto hacia la derecha o hacia la izquierda.
A mi modesto entender hay razones desconocidas, de carácter incluso religioso que afectan al voto
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