A medalha da Extremadura espanhola pode vir a ser atribuída ao povo de Barrancos.
A divugação do documentário "Refugiados de Barrancos" e o conhecimento pela população espanhola da forma como os barranquenhos souberam apoiar e acolher aquele grupo de homens, mulheres e crianças perseguidas pelas tropas franquistas, em 1936, pode levar à atribuição da medalha da Extremadura ao Povo de Barrancos.
5 comentários:
Caro Jacinto!
Lembro-me quando acompanhava o meu saudoso pai com os amigos comuns a Espanha, particularmente a Oliva verificava que a recepção feita pelos comerciantes era de uma empatia extraordinária.Apercebi-me de tal situação, pelos factos relatados enquanto convivíamos e bebíamos uns copos,às atrocidades praticadas em plena Guerra Civil para com este povo.E aqui entrou Barrancos com a sua gente a albergar e a esconder os refugiados que vinha de Espanha, particularmente muita gente de Oliva.Verifiquei pelas histórias contadas,que esta população estava bastante esclarecida políticamente,rejeitando a grande maioria as políticas praticadas pelos "falangistas" chegando a tomar posições de guerrilha.
Portanto se a Medalha da Extremadura Espanhola for atribuída ao Povo de Barrancos é o reconhecimento desta região para com o nosso Povo.E este é um dos motivos, pelo qual não deveremos esquecer, a génese Barranquenha.E continuarmos a ser solidários, fraternos e unidos ... só assim tornaremos a nossa terra mais próspera.
Tói Guerreiro
A histório que marca os povos tem coisas boas e más e, esta não está fora dela. A maioria da população Barranquenha foi acolhedora e solidaria para com sus hermanos, no entanto, outros houve que roubaram todo o que lhes eram confiado pelos pobres refugiados, que acreditanto na palavra do bom barranquenho, quando regressavam para reaver os seus pertençes, estes lhes eram negados.
Acho bom que este reconhecimento seja dado, mas não devemos esquecer os aspectos negativos pois o Mundo não é feito só de coisas boas, embora até hoje, não conheça ninguém que tenham sido homenagiado ou reconhecido pelo seu contributo negativo á humanidade. Só gostava de deixar escrito que não devemos ser mediocres ao ponto de fingir que tudo foi um mar de rosas.
Vi o documentário e gostei imenso. Não fazia ideia da realidade, daquilo que efectivamente se passou. Sobressai em toda história a coragem, o solidariedade e até a rebeldia do Tenente Seixas. Atribuir ao Povo de Barrancos a medalha da Extremadura é mais do que um reconhecimento do população espanhola, é um dever e acto de justiça. Aproveito para deixar um alvitre. Porque não chamar ao bairro dos espanhóis (para mim o nome oficial é bastantem técnico)Bairro Tenete Seixas? Ele merece-o. Afinal o seu acto não é menos meritório do que o praticado por Aristides de Sousa Mendes. Aqui fica a sugestão.
Barrancos: Concessão da Medalha da Extremadura 07:00 05-02-2009
A Medalha da Extremadura, pode vir a ser atribuída, pela Junta provincial, ao povo de Barrancos como reconhecimento pelos “actos de humanidade” que tiveram durante a Guerra Civil.
A divulgação do documentário “Refugiados de Barrancos”, levou a Associacion para la Recuperacion de la Memoria Histórica da Extremadura a desencadear um processo tendente a reconhecer o "acto de humanidade" que os habitantes de Barrancos tiveram para com o povo extremenho, durante a Guerra Civil, visando outorgar a Medalha da Extremadura, "a maior distinção” que pode ser atribuída a qualquer comunidade ou instituição, um pedido que depois foi formulado pelo município de Oliva de la Frontera.
António Tereno, presidente da Câmara Municipal de Barrancos, recorda o “papel preponderante” que os barranquenhos” com mais de 1.500 extremenhos republicanos na Guerra Civil, tendo-os “recolhido em dois improvisados campos de refugiados”, permitindo a sua posterior transferência para Lisboa e daí para Tarragona e, em seguida, passar para o exílio na França.
Foi também considerado o trabalho documental realizado pela Associação Cultural de Llerena Morrimer, intitulado “Os refugiados de Barrancos”, considerado “fundamental” para “tornar visível” este episódio da história contemporânea, justifica António Tereno.
Segundo os proponentes, onde se destaca o município de Oliva de la Frontera, a atribuição da Medalha da Extemadura irá ajudar a “fortalecer lanços de união” entre a Estremadura e o Alentejo, e também reconhecer a “atitude humana” dos moradores de Barrancos, para com os povos extremenhos, principalmente, de Oliva de la Frontera, Villanueva del Fresno e Valência de Mombuey.
Teixeira Correia
Notícia Voz da Planície e publicada no site da rádio
Barrancos: Concessão da Medalha da Extremadura 07:00 05-02-2009
A Medalha da Extremadura, pode vir a ser atribuída, pela Junta provincial, ao povo de Barrancos como reconhecimento pelos “actos de humanidade” que tiveram durante a Guerra Civil.
A divulgação do documentário “Refugiados de Barrancos”, levou a Associacion para la Recuperacion de la Memoria Histórica da Extremadura a desencadear um processo tendente a reconhecer o "acto de humanidade" que os habitantes de Barrancos tiveram para com o povo extremenho, durante a Guerra Civil, visando outorgar a Medalha da Extremadura, "a maior distinção” que pode ser atribuída a qualquer comunidade ou instituição, um pedido que depois foi formulado pelo município de Oliva de la Frontera.
António Tereno, presidente da Câmara Municipal de Barrancos, recorda o “papel preponderante” que os barranquenhos” com mais de 1.500 extremenhos republicanos na Guerra Civil, tendo-os “recolhido em dois improvisados campos de refugiados”, permitindo a sua posterior transferência para Lisboa e daí para Tarragona e, em seguida, passar para o exílio na França.
Foi também considerado o trabalho documental realizado pela Associação Cultural de Llerena Morrimer, intitulado “Os refugiados de Barrancos”, considerado “fundamental” para “tornar visível” este episódio da história contemporânea, justifica António Tereno.
Segundo os proponentes, onde se destaca o município de Oliva de la Frontera, a atribuição da Medalha da Extemadura irá ajudar a “fortalecer lanços de união” entre a Estremadura e o Alentejo, e também reconhecer a “atitude humana” dos moradores de Barrancos, para com os povos extremenhos, principalmente, de Oliva de la Frontera, Villanueva del Fresno e Valência de Mombuey.
Teixeira Correia
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