Por vezes, devido à minha situação pessoal de “deslocado” (vivendo cá e lá e, ao mesmo tempo, em lado nenhum), dou por mim a teorizar sobre as vantagens e inconvenientes de viver numa terra pequena.
Em Barrancos, conheço o vizinho do lado… e o da frente; conheço os vizinhos da rua… e os do bairro…
Melhor ainda! Conheço todos os vizinhos…
Aparentemente conheço todos os meus conterrâneos residentes!
Na rua, ao dizer “Bom dia …”, “Olá Fulano”, “Como vai sicrano”, não estou apenas a saudar quem vejo nesse momento (o meu interlocutor). Estou também a saudar a sua família que, à memória, vou buscar inconscientemente…
Contrariamente, no meu outro “sítio”, não conheço os vizinhos do prédio, nem sequer o do lado… muito menos o do bairro! Não conheço ninguém!
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