Hoje e amanhã estou de greve.
Aderi à greve decretada pelos sindicatos da Administração Pública (AP).
Concordo que a Administração Pública deve ser “reformada”.
Mais. Concordo que há serviços e institutos públicos a mais. Talvez demasiado.
Mas duma coisa estou certo: não são os funcionários da AP que levaram o País a esta situação. Nem foram os trabalhadores que criaram estes institutos.
Estes serviços foram criados pelos partidos políticos que, em regime de alternância – como no final da monarquia – têm (des)governado o Portugal e lá colocavam, sem qualquer pudor, os seus boys e as suas girls…
Estou de greve. Defendo os meus direitos. O direito à dignidade! O direito à indignação! Tenho esses direitos.
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