A história recente de Barrancos tem paragem obrigatória na Mina de Apariz. A actividade mineira ali desenvolvida serviu de veículo de desenvolvimento, marcando registos hoje lembrados com saudade.
O esquecimento e a deterioração do principal pólo mineiro da região (Apariz), deve servir-nos de reflexão para a maneira como tratamos a nossa própria história, e da forma como desaproveitamos as boas oportunidades de dignificar e valorizar o nosso património.
Durante mais de vinte anos (1953 a 1975), a actividade desenvolvida na principal mina de cobre da região Alentejo-Sul (Apariz), foi sem lugar a dúvidas, o contributo mais valioso que o município de Barrancos recebeu na segunda metade do séc. XX. A Mina de Apariz pela dimensão da própria exploração chegou a ser considerada uma “freguesia” de Barrancos. No lugar da Mina de Apariz chegaram a residir no início da década de 70 do século XX cerca de 400 pessoas entre operários e suas famílias.
A Mina de Apariz possuía escola primária, com residência para a professora, posto médico, campo de futebol (o de Barrancos, no Baldio, só foi construído em 1977/78), entre outros equipamentos básicos.
O interesse mineiro suscitado pelo campo metalífero de Barrancos levou a que fossem realizados mais de trinta registos de minas, sendo destacar pelas quantidades de minério e cobre extraídas:
- Mina de Apariz ;
- Mina da Umbria das Ferrarias;
- Mina de Minancos;
- Mina da Defesa das Mercês;
- Mina da Serra da Butefa;
- Mina de Vale de Marcos;
- Mina da Pirâmide Geodésica da Butefa;
- Mina Veiga da Vinha;
A mina de Apariz, foi a única do município, que figurou no Congresso Internacional de Geologia de Washington em 1933, tendo funcionado até 1975.
Fonte: Arquivo Municipal de Barrancos.
Ver: http://sol.sapo.pt/blogs/jdms/default.aspx
Sem comentários:
Enviar um comentário