quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Estudo destaca qualidade de vida em Barrancos

Barrancos e Castro Verde estão estão entre os primeiros 30 concelhos do Indicador Concelhio de Desenvolvimento Económico e Social de Portugal. O projecto foi desenvolvido pela Universidade da Beira Interior (UBI) e pretende avaliar a qualidade de vida dos municípios portugueses.
Na lista dos primeiros 30 classificados, liderada por Lisboa e divulgada esta quarta-feira, 2, pela Agência Lusa, o Baixo Alentejo surge “representado” pelos concelhos de Barrancos (17º) e de Castro Verde (24º).
O concelho de Sines, no Litoral Alentejano, surge também entre os 30 primeiros, ocupando a 15ª posição.
A terceira edição deste estudo, elaborada no último trimestre de 2012, inclui 48 indicadores baseados em dados de 2010 do Instituto Nacional de Estatística (INE) e referentes aos 308 municípios de Portugal.
O trabalho vai ser divulgado pelo coordenador do estudo, o professor catedrático Pires Manso, na página pessoal no portal da UBI (www.ubi.pt), com este a realçar o facto de este ser o trabalho do género “que maior número de indicadores inclui” em Portugal.
A classificação tem em conta condições materiais, sociais e económicas subdivididas em itens como número de centros de saúde ou equipamentos culturais por cada 1.000 habitantes, a taxa de escolarização ou o dinamismo económico.
No grupo dos primeiros 30 classificados, o Algarve é a região com mais municípios (11), seguindo-se o Alentejo, com seis, uma vez que a Barrancos, Castro Verde e Sines se juntam ainda os concelhos de Marvão, Alter do Chão e Castelo de Vide, todos no distrito de Portalegre.
Segundo o estudo, a inclusão de cidades “como Lisboa, Porto, Albufeira, Funchal, Coimbra e Faro” neste grupo já era esperada “devido, principalmente, às suas condições económicas”. Mas há “resultados surpreendentes, tais como os de Constância, Marvão, Alter, Barrancos, Vimioso, Santa Cruz das Flores e outros”.
De acordo com Pires Manso, que é também coordenador do Observatório de Desenvolvimento Económico e Social (ODES) da UBI, estas surpresas são o reflexo da importância de alguns indicadores na avaliação de determinados concelhos, apontando o turismo como exemplo. “Com o turismo surge todo um conjunto de actividades e dinamismo", destacou aquele responsável. No que respeita aos últimos 30 municípios da classificação, estão essencialmente em áreas rurais e a maioria, 19, pertencem ao Norte do país, seguindo-se a região Centro com cinco.
O estudo pode servir como “instrumento de reflexão” para os poderes públicos, a nível central e municipal, acredita Pires Manso.
Segundo refere, os números mostram que “o país anda a três velocidades, uma para os municípios mais urbanos do litoral e depois há o interior do país, que podemos dividir em zonas mais rurais e outras mais urbanas”.
Fonte e texto: Correio do Alentejo (02jan2013)
Nota:
Na 2ª edição deste estudo da UBI, aqui divulgado em 2009, Barrancos ocupava nessa data a 104º posição!

4 comentários:

Anónimo disse...

Sim, pode-se viver bem mas informa-se quem não conhece, que pouco ou nada temos, para tudo é necessário percorrer varios Km´s por terras do nata por estradas esburacadas dos anos 30

Anónimo disse...

em comparação com algumas vilas ou aldeias do nosso país, o nossa terra é um luxo!

romcadur disse...

Está de parabens a nossa ilha (Ilha por ser tão isolada e ter tão maus acessos.

Não que seja culpa da CMB mas isso de todos os concelhos serem iguais e terem as mesmas oportunidade, não passa de uma falácia.

Depois de cá estarmos é uma maravilha, isso é verdade, mas enquanto se tem de passar do Alto para o Baixo Alentejo(é verdade já não existem) é um martirio até na sinalização de indicação para o concelho.
A indicação para BARRANCOS deveria ser mais visível colocada logo na saída de Mourão, menos tapada, para quem nos visita pela primeira vez saiba para onde tem que ir, Que raio isto ainda é um concelho, exigi-se o minimo

Jacinto Saramago disse...

Nota do autor:

Alguém, anónimo como sempre, insiste em dizer que o teor da crónica é falso e não tem credibilidade!!!

Em relação ao isto, limto-me a acrescentar que o estudo não é meu, tem autor, está identificado e, se alguém o quiser consultar, tenho uma cópia do sumário executivo gentilmente enviado pelo autor (Prof. José Pires Manso, da UBI).

Cpts.