As Hortas Comunitárias, enquanto projeto ou espaço para aproveitamento de terras incultas para a prática de horticultura de lazer ou para consumo familiar, estão a surgir um pouco por todo o país.
Em Barrancos, em vez das Hortas Comunitárias, temos vindo a assistir ao crescimento desordenado de ocupações de terrenos, erradamente considerados baldios, para instalação de matilhas de cães, de quartelhas de porcos, de galinheiros, de cavalariças, etc..!
E sem em vez destas ocupações, na sua maioria abusivas, estes ou outros terrenos do dominio privado de entidade pública, fossem ordenados e divididos em talhões ou lotes (ex: lotes de 100, 200, 250, 500 m2, etc. ) e cedidos a particulares em regime de arrendamento para a sua exploração agrícola, de modo biológico ou tradicional, tendo em conta as suas potencialidades?
E se, nos mesmos terrenos, com pouca ou nula aptidão agrícola, fossem criados lotes para atividades pecuárias, tais como pequenas explorações para ovinos, caprinos, galinhas, ou porcos, mas neste caso com controlo dos efluentes?
E se, nos mesmos terrenos, com pouca ou nula aptidão agrícola, fossem criados lotes para atividades pecuárias, tais como pequenas explorações para ovinos, caprinos, galinhas, ou porcos, mas neste caso com controlo dos efluentes?
Assim nasceram as Hortas Comunitárias.
Exemplo de terrenos subaproveitados - estrada do Bufo. Foto 2: eB, 19jun2012 e Foto 3: eB, 29out2012
5 comentários:
O mais triste é esta gente pensar que têm direito sobre a superficie que ocupam, tendo construido vedações nos espaços adjacente às "quartelhas" que tinham, fazendo verdadeiros currais e privando os demais da possibilidade de construção de um simples galinheiro. Pior de tudo é assistir-mos a cada dia estas situação de inapropriação indevidas e ninguem (de direito) fazer nada
Tudo se pode fazer nos terrenos públicos, desde que as entidades responsáveis pela gestão desses terrenos tenham em contas isso mesmo, a gestão apropriada daquilo que é público.
O que se passa nos terrenos públicos no concelho é pelo menos vergonhoso e já vem de muito tempo atrás.
As autorizações de implantação tem sido de certa forma verbal e não tem contado com uma regulamentação propria e devidamente ordenada com a finalidade de evitar estes abusos de aparencia "bairro da Lata"
Cada um faz o que quer, onde quer, como quer, não existe a norma e isso logicamente leva ao "regabofe" que tem um aspecto deprimente e dá ao visitante e não só uma vista da gestão danosa do espaço.
È urgente que se criem normas regu
ladoras em que o candidato a fazer seja o que for tenha que obedecer a critérios ambientais e de salubridade.
A TODOS É DEVIDO O QUE É PÚBLICO, ATE NA SUA PRESERVAÇÃO
Estou de acordo,sobre as hortas comunitárias.
Nos tempos que correm seria uma ótima ideia.
A paisagem dos terrenos baldios a caminho da Pipa e da barragem do Bufo é degradante.
Barrancos não é o "Casal Ventoso".
Alguém de direito deveria acabar com esta situação.
Os terrenos "BALDIOS" chamados assim pelo povo, são na realidade terrenos públios cuja jurisdição está ou nas Câmaras ou nas JFreguesia ou na Jurisdição de outra entidade estatal pública, Dominio Públio, Marítimo, Hidrico etc, e são estas entidade que tem a gestão ou o controlo desses espaços. tudo o que não é privado é público, em principio não há terrenos omissos ou pelo menos não deve haver.
Há dias num colóquio, repartido por vários temas, surgio a determinado ponto o caso das hortas comunitárias no concelho de Almada e qual o meu espanto que apareceram duas senhoras, l desempregada e outra funcionária que tem uma horta e criaram um sistema de venda dos legumes em cabazes, custo 10€ contendo mais de lo Kg de vários legumes, fruta,batata, et. Tem um acordo com a Misericórdia que é a entidade que faz a venda e está a ser um exito. está claro que vê estas hortas (22 no total) elas estão devidamente delimitadas e pagam 20 por ano pelos aluguer dos terrenos que são propriedade da Misericórdia de Almada, mas dá gosto vê-las. Estes terrenos são diferentes dos nossos, depois há a questão da água.
Nota do autor:
Estou agradavelmente surpreendido com as opiniões dos comentadores, ainda que a maioria anónimo.Mas compreendo.
Este era um assunto (post) que tinha escrito há mais de um ano, e não "conseguia" publicar, por receios de ser mal-interpretado. Vejo agora que há quem perceba e compreenda o problema criado e até aponte soluções. Tal como o signatário. Ainda bem.
Mas, para terminar, volto a referir, aquele terreno não público; não é baldio; é terreno do domínio privado, de entidade pública, que faz toda a diferença.
Em Barrancos, não existem terrenos chamados "baldios",
Cpts
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