A Adua surgiu em Barrancos em época que não consigo precisar, provavelmente nas primeiras décadas do século passado. Como sistema de trabalho comunitário, a Adua poderá ter surgido como resposta às dificuldades das populações para a criação do seu gado e como forma de aproveitamento coletivo dos pastos e dos terrenos livres ou baldios.
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Segundo o eB conseguiu apurar, Barrancos chegou a ter duas Aduas, que coexistiram de forma autónoma e em simultâneo: a Adua de porcos e a Adua de ovinos e caprinos. O primeiro local conhecido para a Adua de ovelhas/cabras seria na Êra da Cotolia (ou Cotovia), perto da Casa do Guarda Florestal, Baldio (foto 1), ainda antes da segunda fase de florestação da Serra Colorada.
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A Adua de porcos sempre funcionou no sítio ainda hoje conhecido por Adua, entre o pavilhão gimnodesportivo e o jardim-de-infância (fotos 2 e 3). No local, entre o portão da entrada no recinto do pavilhão gimnodesportivo e a casa da família Agostinha/Alexandrino, existia um poço, tapado nos início dos anos 1990, que servia, entre outras coisas, para dar de beber aos animais.
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Ao longo dos tempos a Adua foi mudando de sítio. Da Êra da Cotolia (até 1957/60) foi mudada para o mesmo local onde estava a funcionar a Adua dos porcos, ainda que na maioria das vezes aproveita-se a área livre do "Curral do Concelho", onde em 1972 seria construído o Mercado Municipal. A Adua das cabras e ovelhas foi progressivamente perdendo importância e desapareceu de vez nos finais dos anos 80, princípios dos 90 do séc.XX, mas já junto ao antigo Matadouro (fotos 4 e 5).
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Razões de ordem sanitária levaram à extinção da Adua dos porcos no final da década de 1970. A Adua das ovelhas e cabras também entrou em decadência logo após o 25 de abril, mas foi recuperada pelo João Taranta que, em 1981/1982, ao seu pequeno rebanho juntou o gado da comunidade.
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Sem prejuízo de eventual correção por parte dos leitores mais atentos, que se agradece, o eB conseguiu identificar três aduêros: o tio Duêro (com os porcos), o João Taranta e Manuel Rodrigues Roque, depois da morte do Taranta e até finais da década de 80 (Séc. XX).
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O rebanho da Adua, guardado pelo aduêro, pastoreava pelos terrenos considerados livres ou baldios. No final da tarde, os animais eram soltos e cada um procurava a sua "casa", onde os esperava um reforço alimentar.
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Segundo o eB conseguiu apurar, Barrancos chegou a ter duas Aduas, que coexistiram de forma autónoma e em simultâneo: a Adua de porcos e a Adua de ovinos e caprinos. O primeiro local conhecido para a Adua de ovelhas/cabras seria na Êra da Cotolia (ou Cotovia), perto da Casa do Guarda Florestal, Baldio (foto 1), ainda antes da segunda fase de florestação da Serra Colorada.
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A Adua de porcos sempre funcionou no sítio ainda hoje conhecido por Adua, entre o pavilhão gimnodesportivo e o jardim-de-infância (fotos 2 e 3). No local, entre o portão da entrada no recinto do pavilhão gimnodesportivo e a casa da família Agostinha/Alexandrino, existia um poço, tapado nos início dos anos 1990, que servia, entre outras coisas, para dar de beber aos animais.
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Ao longo dos tempos a Adua foi mudando de sítio. Da Êra da Cotolia (até 1957/60) foi mudada para o mesmo local onde estava a funcionar a Adua dos porcos, ainda que na maioria das vezes aproveita-se a área livre do "Curral do Concelho", onde em 1972 seria construído o Mercado Municipal. A Adua das cabras e ovelhas foi progressivamente perdendo importância e desapareceu de vez nos finais dos anos 80, princípios dos 90 do séc.XX, mas já junto ao antigo Matadouro (fotos 4 e 5).
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Razões de ordem sanitária levaram à extinção da Adua dos porcos no final da década de 1970. A Adua das ovelhas e cabras também entrou em decadência logo após o 25 de abril, mas foi recuperada pelo João Taranta que, em 1981/1982, ao seu pequeno rebanho juntou o gado da comunidade.
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Sem prejuízo de eventual correção por parte dos leitores mais atentos, que se agradece, o eB conseguiu identificar três aduêros: o tio Duêro (com os porcos), o João Taranta e Manuel Rodrigues Roque, depois da morte do Taranta e até finais da década de 80 (Séc. XX).
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O rebanho da Adua, guardado pelo aduêro, pastoreava pelos terrenos considerados livres ou baldios. No final da tarde, os animais eram soltos e cada um procurava a sua "casa", onde os esperava um reforço alimentar.
Foto 1: Adua - antes de 1952. Serra Colorada, junto aos Bairros da Floresta e Guarda Fiscal. Foto: eB, 29out2012 |
Fotos 2-3: Adua de porcos, primeiro e ovelhas e cabras, depois. Atua rua de Angola, entroncamento com as ruas do Lagar e Duque de Cadaval |
Fotos 4-5: Último local da Adua. Antigo Curral do Concelho. Zona do Poço Novo. Fotos: Arquivo eB (maio e outubro 2012) |
1 comentário:
Na adua, ali faleceu o tio Duero, que tinha um cão de gado e de companhia, de tal ordem era o animal que, quando o dono morreu deitou-se junto ao dono e foi necessária a intervenção de dois ou três homens para que o médico Dr. Fernmandes chega-se ao orpo para confirmação do óbito.
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