quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Assaltantes de Barrancos – juiz decide condenação

O Tribunal de Moura condenou ontem, terça-feira, dia 14, Carlos Santos (21 anos de idade), a uma pena em cúmulo jurídico de 12 anos e o seu companheiro Alex Pinho (24 anos), a 11 anos e 6 meses, por roubo e homicídio qualificado, ambos na forma tentada, roubo consumado e detenção de arma proibida, factos ocorridos nos dias 3 e 4 de Fevereiro de 2010, em Barrancos e Santo Aleixo da Restauração, Moura.
O juiz deu como provados todos os crimes que os dois assaltantes vinham acusados, considerando não existirem atenuantes, face à “destreza com que praticaram os crimes e à conjugação de esforços do trio envolvido nos mesmos”.
Recordo que Carlos Santos e Alex Pinho, acompanhados por Vítor Bruno, que foi abatido pelas autoridades policiais no dia 4 de Fevereiro, assaltaram, pelo método de carjaking, uma professora do Agrupamento de Escolas de Barrancos, já perto da Vila, sendo surpreendidos por uma patrulha da GNR de Barrancos, não conseguindo roubar a viatura, a que se seguiu uma troca de tiros com as autoridades. No dia seguinte, já em Santo Aleixo da Restauração, os mesmos indivíduos roubaram uma carrinha, sob ameaças com armas de fogo. Pouco depois, surpreendidos GNR, um dos elementos do grupo (Alex) seria abatido a tiro e os outros dois presos.

4 comentários:

Maria galhoz disse...

FEZ-SE JUSTIÇA NO TRIBUNAL DA COMARCA DE MOURA ,É PENA QUE O MESMO NÃO ACONTEÇA EM TODOS OS TRIBNAIS , POIS ACONTECEM CASOS INSÓLITOS E REVOLTANTES COM DECISÕES TOMADAS NOS NOSSOS TRIBUNAIS.
Até já.

Anónimo disse...

Ainda bem que assim foi.
Ficamos orgulhosos com o resultado.
Que lhes sigam o exemplo.

Anónimo disse...

anonimo: cá pra mim, 100 anos de prisão efectiva era pouco.Quando digo efectiva é mesmo efectiva, nada de papas nem papistas...

José Burgos disse...

Mais nada!
Ao menos aqui há justiça.
Mas é o sinal dos tempos e das dificudades dos dias de hoje conjugadas com a grande burocratização dos processos das nossas autoridades.
Um roubo ou uma posse de arma é resolvido em 10 meses... um processo de regulação de poder parental pode demorar anos... porque nem as armas nem ou roubos são vistos sob a forma de objecto mas sob a forma imaterial dos sentimentos.
Mas não fugindo do tema, eu ainda sou do tempo "HÉ... Quem é?" com o postigo da porta da rua sempre aberto e portas de madeira sem campainhas nem alumínios!
Ainda hoje guardo um postigo verde com uma tranca de ferro, da porta (entretanto devorada pelas intempéries e pelos bichos da madeira) que separava a antiga "cozinha" do alpendre e que era igual à porta da rua... e que a minha a Avó Amália (Mãe do meu Pai) fazia questão de deixar sempre aberta “Aqui não há ninguém”... Há coisas em que era tão bom se o tempo voltasse atrás.
Agora, de cada vez que vamos a Barrancos, cada um tem uma chave da porta da rua... não vá haver por aí alguém de fora com ideias!!!