Numa altura, quando ainda não havia as Nitendo, as playstation, os Magalhães, ... os jogos e as brincadeiras eram outros. O pião, a roda e o bolichi, entre outros (sem contar o futebol que continua actual), eram os jogos de rapazes que faziam parte do nosso dia-a-dia, depois da escola, que por essa altura em Barrancos ia das 9 às 13 horas, para o ensino básico (primária) e começava às 13h30 para os da Telescola (actuais 5º e 6ºanos). A partir do 7º ano tinhamos de ir para Moura.
Entre as brincadeiras, de há 30-35 anos, o jogo de "dar com o cinto" fazia sucesso, e o local preferido eram as grades da Casa Figueiredo, na foto. Não era uma brincadeira inofensiva! Por vezes um ou outro ficava com alguma nódoa negra na perna, resultado duma cintoronada mais forte. Porquê? Porque não aguentava estar pendurado e tocava no chão com um ou os dois pés.
Nas três grades da foto, depois duma corrida em volta do quarteirão (dos correios), chegamos a estar pendurados mais de 20 "jogadores", enquanto o "dono" do cinto esperava que o primeiro colocasse o pé no chão...
Entre as brincadeiras, de há 30-35 anos, o jogo de "dar com o cinto" fazia sucesso, e o local preferido eram as grades da Casa Figueiredo, na foto. Não era uma brincadeira inofensiva! Por vezes um ou outro ficava com alguma nódoa negra na perna, resultado duma cintoronada mais forte. Porquê? Porque não aguentava estar pendurado e tocava no chão com um ou os dois pés.
Nas três grades da foto, depois duma corrida em volta do quarteirão (dos correios), chegamos a estar pendurados mais de 20 "jogadores", enquanto o "dono" do cinto esperava que o primeiro colocasse o pé no chão...
4 comentários:
Tudo começava com a saudosa frase "Tenho lá na minha horta..." Depois, depois era só estar atento e correr...correr muito até ao "puê"!
Que saudades dessas brincadeiras.
Um post interessante seria falar na moda que barrancos está a viver, entre elas: pulseira do equilibro, brincos para emagrecer e tatuagens. Influências dos tempos modernos. Da cidade até ao campo.
Creio que o homem, a espécie, muda talvez por força daquilo que vai acontecendo de bom e mau no tempo que corre por nós.
Todas as épocas tiveram e terão, os seus tempos áureos e de uma forma mais ou menos nostalgicas vamos relembrando esses tempos, não por serem melhores do que os actuais, mas sim por serem diferentes.
Creio até que mesmo aquelas crianças que, não tiveram brinquedos artesanais,mecânicos, eléctricos ou como os de hoje electrónicos, também relembram os objectos, os modos e as formas como passaram as sua meninices.
Creio até que é tão natural que por vezes queremos voltar atrás, mas isso é impossível só podemos fazer uma coisa que é dar-lhe o nome de tradição e assim revivermos um pouco daquilo que nos vão deixando impiricamente.
Ainda bem que os humanos tem memória pois julgamos por isso sermos os seres mais felizes do planeta.
Nota do autor:
Caro anónimo/a das 15h22, uma boa sugestão e um assunto pertinente, mas deviolvo-te o desafio: aproveita a embalagem, elabora tu próprio/a a notícia, que depois tentarei publicar.
Cpts.
Jacinto Saramago
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