segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Contrabando na fronteira: debates em Lisboa a 3 de Março

SESSÃO CONJUNTA
3 Março 2010 (18h30)
na Livraria Ler Devagar da LX Factory (antiga Gráfica Mirandela)
Rua Rodrigues de Faria, 103 - Edifício G.03 – Alcântara - Lisboa (junto ao Largo do Calvário)
Com a participação de
Fabienne Wateau e Heriberto Cairo Carou,
em torno dos livros
Livro 1 - Contrabando na fronteira Luso-Espanhola. Práticas, Memórias e Patrimónios.
e
Livro 2 - Portugal e Espanha. Entre discursos de centro e práticas de fronteira.

Observações:
Livro 1:
Contrabando na Fronteira Luso-Espanhola. Práticas, Memórias e Patrimónios.
Dulce Freire ● Eduarda Rovisco ● Inês Fonseca (coordenadoras)
Durante séculos, o contrabando foi fundamental para as populações raianas. Impulsionando contactos e solidariedades entre as povoações de cada lado da fronteira, influenciou a construção das identidades locais e fomentou distintas percepções dos Estados e das Nações.
Nas últimas décadas, o êxodo rural e as políticas de livre circulação transformaram as funcionalidades tradicionais da fronteira. No contexto do debate sobre património, memória e cultura, este livro é um contributo para a reflexão sobre as mudanças ocorridas no contrabando e nos territórios historicamente a ele associados.
Contribuições de Paula Godinho, Daniel Lanero Táboas, António Míguez Macho, Ángel Rodríguez Gallardo, Eduarda Rovisco, Eusebio Medina Garcia, Dulce Simões (O contrabando em Barrancos: memórias de um tempo de guerra), José Maria Valcuende del Rio, Rafael Cáceres Faria, Inês Fonseca, Dulce Freire, Luís Silva, Luís Cunha, José Neves.
2009 – Lisboa, Edições Nelson de Matos (Col.Pensar-Navegar nº1)
Livro 2:
Portugal e Espanha. Entre discursos de centro e práticas de fronteira.
Heriberto Cairo Carou ● Paula Godinho ● Xerardo Pereiro (Coordenadores)
Através do estudo dos limites de Portugal e Espanha nos séculos XIX e XX, esta obra abarca a análise de vários dos discursos geopolíticos acerca da fronteira ibérica, bem como as práticas da construção das identificações nacionais.
Como resultado intercalar dum projecto internacional e multidisciplinar, que reúne antropólogos, historiadores, cientistas políticos e sociólogos de várias universidades de Portugal e Espanha, são discutidas e analisadas as perspectivas dos centros de poder - em Lisboa, Madrid ou Bruxelas - e os usos quotidianos pelas populações fronteiriças, repartidas por grupos sociais, tempos e lugares diversos, em conjunturas variadas e com interferências múltiplas, entre lugares e fluxos.
Contribuições de António Monteiro Cardoso, Dulce Simões, Eusébio Medina, Heriberto Cairo, Humberto Martins, Javier Franzé, José Maria Valcuende, María Lois, Paula Godinho, Rosa de la Fuente, William Kavanagh e Xerardo Pereiro.
2009 - Lisboa, Edições Colibri / IELT - Instituto de Estudos de Literatura Tradicional, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa.

1 comentário:

IANTT disse...

Con relacion al tema del contrabando vuelvo a poner un comentario que ya hice en su dia con motivo de la publicación el 24 de Janeiro de 2010 con titulo "Revista Andalucia en la Historia, con destaque para Barrancos"

-CON RELACION AL COMERCIO EN LA FRONTERA Y CONTRABANDO, ADEMAS DE LAS EXCELENTES PUBLICACIONES DE D.MIGUEL ANGEL MELON JIMENEZ http://dialnet.unirioja.es/servlet/extaut?codigo=64915 , PARA MI EL MEJOR ESTUDIO SOBRE CONTRABANDO ES LA TESIS DOCTORAL DE D. EUSEBIO MEDINA GARCIA, CUYA PUBLICACION DE MAS DE 600 PAGINAS ESTA DISPONIBLE EN INTERNET http://eprints.ucm.es/tesis/cps/ucm-t25310.pdf
AUNQUE LA ZONA DEBARRANCOS Y SUR DE EXTREMADURA QUEDA FUERA DEL AMBITO GEOGRAFICO DE LA INVESTIGACION, LA LECTURA DE LA TESIS DA UNA EXCELENTE VISION DEL ORIGEN Y EVOLUCION DEL CONTRABANDO DESDE LA EDAD MEDIA, Y EN ALGUNOS CASOS HACE MENCION A BARRANCOS, POR EJEMPLO EN LA PAGINA 113 REFIRIENDOSE AL CONTRABANDO DE TABACOS EN 1791 DICE "...SOLO VIO EN 2 LOCALIDADES BARRANCOS Y CAMPOMAIOR ESTOS ENTANCOS AL POR MAYOR, CITANDO EL CASO DE UN ESTANQUERO DE BARRANCOS, UN TAL FRANCISCO MENDEZ, QUE SE HIZO RICO VENDIENDO TABACO A LOS CONTRABANDISTAS ESPAÑOLES...EN LOS ESTANCOS DE ESPAÑA SE VENDIA LA LIBRA DE TABACO A 40 REALES Y EN PORTUGAL A 8 Ó 9 REALES.