“O comunicado do Governo Regional da Extremadura apresentava uma lacuna grave sobre os fundamentos da atribuição da Medalha da Extremadura a Barrancos, fortemente contestada pelas associações de recuperação da memória histórica que desde o primeiro momento apoiaram esta campanha, alicerçada no acolhimento aos refugiados republicanos.
Segundo a vice-presidente do governo regional tratou-se de "una omisión involuntaria a la hora de transcribir el Decreto de concesión". Esta omissão não deixou de nos surpreender, porque o acolhimento aos liberais de 1823 e aos agrários de 1936 apenas constituem matéria de património para algumas elites politicas. Na memória colectiva do povo de Barrancos perdura o tempo da guerra e a perseguição aos republicanos, assim como a memória ao acolhimento do general Prim (liberal de 1866) permanece nas elites locais.
Esperemos que esta omissão, ou "erro involuntário", seja corrigido no texto oficial, aquando da cerimónia da atribuição da medalha, cumprindo os objectivos de todos aqueles que se solidarizaram nesta campanha pela recuperação da memória histórica ibérica, dando voz aos sem voz ao eleger a solidariedade do povo de Barrancos.”
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