Para o bem e para o mal, a produção do porco alentejano está dependente em cerca de 90% do mercado espanhol. Tal como acontece com o borrego, os animais são transportados vivos para Espanha, onde são abatidos. As mais-valias da transformação do produto perdem-se para o mercado português.
“Não há, em Portugal, cultura no consumo de presunto, ao contrário do que acontece em Espanha”, apesar de a qualidade produzida ser “tão boa como a melhor do país vizinho”, observa Nuno Faustino, presidente da Associação de Criadores do Porco Alentejano (ACPA).
Ainda, segundo Nuno Faustino, "a Barrancarnes, de Barrancos, mas 100% espanhola, transforma entre 5 e 6 mil porcos ao ano. Já a unidade de transformação de Montaraz, em Ourique, faz anualmente a transformação de 600 a 700 porcos de bolota ou montanheira".
fotos da reportagem do jornal Público, de 20/11/2016 |
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