quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Alunos de Barrancos vão ter manuais escolares gratuitos até ao 9º ano no próximo ano letivo

A medida, criada pelo artigo 34º do Regulamento de Execução do Orçamento do Município de Barrancos para 2017 (REO),  prevê a oferta dos manuais escolares a todos os alunos do ensino básico (do 1º ao 9º anos de escolaridade) que frequentam o Agrupamento de Escolas de Barrancos.
Programa Municipal de Ofertas de Manuais Escolares para o Ensino Básico, a implementar no ano letivo 2017/2018, desenvolve e alarga o programa em vigor para o 1º ciclo de escolaridade, criado pelo Município em 2009.
Na proposta de orçamento municipal para 2017, que pode ser consultada no sítio da CMB (ver abaixo imagem/fonte), com uma dotação global de 5,58 milhões de euros, constam ainda várias outras medidas e projetos, com destaque para o da Valorização Turística da Vila Medieval de Noudar (com uma dotação de 600 mil euros), o citado Programa de Oferta de Manuais Escolares (€ 20 mil), o Banco de Medicamentos (€ 16 mil), o OTJ (€ 30 mil), o EMERGE (€ 50 mil), a aquisição de um veiculo para transporte escolar (€ 30 mil), a aquisição de um autocarro (€ 90 mil), a Requalificação do atual posto da GNR (€ 50 mil), sem esquecer o PERU Barrancos (€ 499 423), já em fase de concurso público.
Ainda no âmbito do orçamento de 2017, já aprovado pelo executivo, entregue à assembleia municipal para aprovação até final de novembro, consta também um programa de incentivo ao voluntariado no corpo dos bombeiros voluntários de Barrancos (cf REO 2017, art. 35º), que prevê a concessão de regalias sociais aos seus elementos, no domínio da educação, da ação social escolar, bem como a redução de taxas e preços, a aplicação de tarifas social na água e a majoração de bonificação em programas municipais tais como o Casa Jovem e o PAF - apoio à natalidade.
Fonte: CMB, REO 2017

Fonte: CMB, Proposta-Orçamento 2017

11 comentários:

Anónimo disse...

Jacinto, era um dos pontos do programa eleitoral do PS, por se não te lembras.

Jacinto Saramago disse...


O eB limitou-se a divulgar, muito resumidamente, o que está no orçamento da CM de Barrancos, que qualquer leitor pode consultar no site do Município, seguindo o link na notícia.

Já agora, para (re)confirmação, abaixo fica o link dos Programas Eleitorais do PS, da CDU e do PSD, que concorreram nas últimas eleições autárquicas em Barrancos, publicados no eB em 25/09/2013:

http://estadodebarrancos.blogspot.pt/2013/09/eleicoes-autarquicas-2013-os-programas.html

cpts

João disse...

Infelizmente não há medidas de combate ao desemprego, muito pelo contrário, só medidas para aumentar a precariedade. Um orçamento que demonstra que Barrancos está condenado e que verá mais pessoas a abandonar a sua terra para encontrar melhores oportunidades noutras!
Infelizmente é isto que vai acontecer de ano para ano e nada se faz para contrariar essa situação.
A precariedade não é a solução!

José disse...

Jacinto para que serve os programas "emerge", estágios profissionais, CEI, CEI + que a câmara/IEFP promove? Se todos esses programas vão dar ao mesmo, ao desemprego depois de terem sido frequentados! Esses programas só disfarçam o desemprego durante um curto espaço de tempo, depois volta tudo ao mesmo!
Penso que isso não são medidas para combater o desemprego, mas sim para aumentar a precariedade...
Nota-se o esforço que a câmara faz com esse tipo de programas, mas na minha opinião não é o suficiente!

Jacinto Saramago disse...

Caro (anónimo) “João” e também "José":

A alegada precariedade não se resolve com programas sociais, que são, como sabe, sociais, paliativos. Talvez não saiba, mas as "empresas" barranquenhas devem ser daquelas que mais estágios têm aproveitado, infelizmente sem retorno, ou seja, cessa o estagiário/a termina quando esgota o financiamento.

Na minha modesta opinião, a precariedade ou o desemprego (ou a falta de emprego), só se resolve com investimento público (mas não da CM) ou, de preferência, de investimento privado, que como sabe praticamente não existe na nossa terra. O parque empresarial foi uma boa aposta, continua a sê-lo, mas infelizmente ainda há muitos lotes disponíveis. Estamos, como agora se costuma dizer, não no “fim-do-mundo”, mas entre Portugal/Espanha (no meio, entalados). Talvez esta localização não seja uma fraqueza, mas sim uma oportunidade que devemos explorar.


Cpts.

Anónimo disse...

Ao Anónimo de 9 de novembro de 2016 às 15:08:
- Na minha modesta opinião, é devido a este tipo de atitudes que Barrancos tem chegado ao ponto em que está. Nos últimos anos, Barrancos é uma terra que não vive, sobrevive...
A política em Barrancos tem como base o ataque entre partidos.
Com o aproximar do tempo de eleições (e também fora deste período), assiste-se ao ataque fácil e ao relembrar das promessas realizadas e não realizadas pelo partido A ou B. Barrancos deveria ser um modelo no que respeita à política! O partido A ou B deveria elogiar e congratular o outro partido por aplicar uma medida sugerida pelo outro partido ou quando uma medida/proposta acrescenta valor à população de Barrancos. Quem fica a ganhar com isto, são as pessoas de Barrancos!!! Muitos podem ler este comentário e pensar: "Ah mas assim é que se faz política!". Somos o concelho com menos população de Portugal e mesmo assim em vez de estarmos unidos nas dificuldades, conseguimos dividir-nos ainda mais porque nem sempre partilhamos a mesma opinião!
D. Sebastião

Jacinto Saramago disse...

Caro "José"

Obrigado pelo parágrafo que acrescentou à frente do comentário que começa por "Gostei de o ouvir falar Jacinto e a sua explicação" (que ficará entre nós), mas, aqui que ninguém nos ouve, permita-me que lhe diga "que para esse peditório, não dou nem uma moeda."

Abç.

Anónimo disse...

Tantos disparates...Barrancos,hoje em dia esta como a maioria das freguesias interiores(nem só)do nosso país,morto!
Queremos o que? Ainda os nossos jovens não chegaram ã conclusão que para terem futuro o melhor é sair "del pueblo"? Todos temos estudos,não queremos trabalhar em obras,nem fazer limpezas...só falta tocar o euromilhões!
Toca a pensar no futuro e deixem de fazer birras por não serem escolhidos para uma porcaria de trabalho de "3,4"meses que pouco ou nada vai contribuir para um futuro! Força e a fazer pela vida!

Anónimo disse...

Uma rectificação ao ultimo comentário sobre o qual estava completamente de acordo até o dia de hoje. 18 de Novembro...a porta da junta de freguesia,quase igual a um dia de fera...muita gente...tudo com o 12 ano...entramos na junta...uma senhora do centro de formação de Beja,pede a palavra e lá com bastante clareza nos explica os motivos e os porques de tanta gente ter sido chamada. Entre as milhares de duvidas e os milhares de porques(para uma formação que tem a duração de 100 horas) que ali se ouviram de parte de pessoas que dizem precisar de trabalho para "comer",hoje cheguei á conclusão que ninguém precisa de salir del pueblo! motivos???ou toda a gente tem muito dinheiro ou então andam a gozar com os outros!

Jacinto Saramago disse...

O/a anónimo/a das 22h55 poderia ter alguma razão, mas ao escrever sob anonimato, passando o ónus da publicação para o autor do blogue, perde-a.

Anónimo disse...

Anónimo, mas certêro. Coitada da técnica do centro de emprego, que teve de ouvir os maiores disparates, sem perder a compostura.
A sessão devia ter sido gravada, e depois passada no cineteatro, como "bom"exemplo.