A Isabel Augusto com "Toma que toma", aborreceu. Em cima do palco cantava e dançava, mas não entusiasmava.
Sucedeu este ano, o mesmo que em 2011. A cultura do flamenco não desperta paixões em Barrancos. A praça aguenta, mas metade dos presentes pareciam desinteressados ou ausentes.
Às 23h45 despediram-se. O baile estava quase a começar, outra música soaria.
6 comentários:
desculpe mas acho que errou no ano de 2012 na praça, dia 28 foi o quinzinho de Portugal,dia 29 os tres sangres,dia 30 as sevilhanas de barrancos e dia 31 o sonido andaluz..nao houve flamenco tirando claro o dia 30 que foram as sevilhanas de Barrancos..2012 a melhor fera de ha muitos anos
Tem com toda a razão pelo lapso, já corrigido, foi em 2011 com “Mariangeles Perez” e su cuerpo de baile “Artes de Copla”.
Cpts
Boa Tarde a Todos/as.
Sou assíduo às festas de Barrancos desde que me conheço. Na realidade ao longo dos anos as queixas/desabafos são semelhantes a cada ano que passa.
As nossas festas pouco ou nada se têm adaptado ao passar dos anos continuando em contraciclo às mudanças de hábitos das gentes.
Não podemos justificar o repetido modelo das festas de Barrancos com o manter das tradições, estas podem e devem ser ajustadas às mutações da sociedade de forma a que as gentes continuem a viver as festas com agrado e identificando-se com elas.
Ainda há poucos dias o Sr. Jacinto Saramago através deste blog de sua autoria, relata o espectáculo da animadora de dia 31 na praça que pouco ou nada animou quem assistia dado o tipo de música interpretado.
Posso reforçar o ponto de vista do Sr. Jacinto com algumas "sensações" que os espectáculos da praça me têm causado nos últimos anos. Na verdade denoto algum desinteresse na escolha/investimento por parte das distintas comissões no que se refere ao programa de animação nocturna na praça, fico com a ideia que apenas os realizam porque tem de ser!. Ainda este ano, que a memória é recente, a qualidade da aparelhagem de som e luz contratada para os espectáculos da praça foi péssima e desajustada em potência ao recinto da praça, retirando algum brilho que os artistas que participaram podiam dar ao espectáculo. Alguns deles nem tiveram direito a uns míseros projectores de luz... por exemplo o Tony das Carreiras...
Poderei concordar que o espectáculo da praça não gera receitas (pelo menos da forma como exploram o recinto)mas tal não poderá ser desculpa para tamanho desinteresse.
Não poderia a Comissão de Festas instalar um bar móvel no recinto?
Pedir uma contribuição simbólica às pessoas que assistem aos Shows? ( não acredito que 1€ deixasse alguém mais pobre)
Não poderia a mesma comissão, dada a falta de cadeiras para sentar os mais idosos, instalar todas as noites uma plateia de cadeiras, para posteriormente vender a um valor simbólico?
É verdade que as festas obrigam a um investimento elevado e apenas alguns contribuem para que continuem a acontecer, mas é altura de dividir esse dever de contribuição por mais pessoas... para garantir a continuidade das festas.
As opiniões das pessoas não devem ser encaradas como ofensas ou criticas destrutivas. As comissões de festas são importantíssimas para a realização das Festas, mas precisam de ouvir as pessoas e não deixarem levar-se por "velhos do restelo", "pseudo organizadores de festas" e/ou outros que têm interesses directos na contratação de grupos musicais, toureiros, etc...
Acredito que seja tempo de mudança! Agora resta-me saber se há vontade.
Em Barrancos há gente capaz para fazê-lo inteligentemente e ajudar as comissões de festas.
Deverão no entanto conseguir combater alguns dos preconceitos existentes, vícios, politiquices e quaisquer inemizades que possam existir.
Ao fim ao cabo as festas são de todos e para todos. Para os da terra e para os forasteiros.
Um abraço a todos,
Francisco
Caro Francisco: pela clareza das propostas ou sugestões, permitir-me-á que o seu comentário possa constitur um entrada deste blogue, a propósito da reflexão sobre as nossas Festas.
Cpts
Boa Noite Jacinto,
Agradeço a sua atenção.
Sou da opinião que este tema deve ser debatido abertamente de forma a que sejam encontradas soluções que impulsionem as nossas festas e a nossa terra.
Cmpts.
Francisco
Caro Francisco
Com o seu comentário e outros construtivos, que tem sido recebidos no eB, pretende-se iniciar um debate (reflexão) sobre as Festas.
Bem sei que não será fácil, tendo em conta alguns comentários que também tenho deixado passar. Aliás, se está recordado esta reflexão já foi tentada em anos anteriores, sem qualquer resultado. Passados quinze dias, já ninguém se lembra da fêra, até junho/julho do próximo ano, quando se começa a "criticar" o trabalho da comissão e festas.
Enfim, vamos tentar novamente o debate,através dos comentários recebidos que irei selecionando para entrada.
Cpts
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