sábado, 3 de dezembro de 2011

Bibloteca de Barrancos - dedica o mês ao escritor alentejano Manuel da Fonseca

Manuel Lopes Fonseca, mais conhecido como Manuel da Fonseca . Nas suas obras, carregadas de intervenção social e política, relata como poucos a vida dura do Alentejo e dos alentejanos.
nasceu em Santiago do Cacém, em 15/10/1911 e faleceu em Lisboa em 11/03/1993. Fez os estudos secundários em Lisboa, tendo se dedicado desde cedo ao jornalismo. Em 1925 publicou num semanário de província os seus primeiros versos e narrativas.
Iniciou se em poesia com a colectânea "Rosa dos Ventos" (1940) e na ficção, com os contos "Aldeia Nova" (1942). Ligado ao neo-realismo, evoluiu no sentido de um regionalismo crescente, ligado ao seu Alentejo natal, retratando o povo desta região e a miséria por ele sofrida. Contestatário e observador por natureza, a sua escrita era seguida de perto pela censura.
Colaborou em várias publicações, de que se destacam as revistas "Afinidades", "Altitude", "Árvore", "Vértice", "O Pensamento", "Sol Nascente", "Seara Nova", os jornais "O Diabo" e "Diário" e fez parte do grupo do "Novo Cancioneiro".
Escreveu, para além das obras referidas, os volumes de poesia "Planície" (1941), "Poemas Completos" (1958), "Poemas Dispersos" (1958), os contos "O Fogo e as Cinzas" (1951), "Um Anjo no Trapézio" (1968), "Tempo de Solidão" (1973), "Crónicas Algarvias" (1986), e os romances "Cerromaior" (1943), e "Seara de Vento" (1958). Colaborou também no jornal "A Capital" em 1986, com as "Crónicas Algarvias". Preparou ainda a "Antologia de Fialho de Almeida" (1984).

Fonte: Biblioteca de Barrancos e Vidas Lusófonas

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