quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Encontros do Museu - 1ª Conferência

Decorreu ontem à tarde (18h00-20h00) no Cine-Teatro Municipal, a 1ª conferência integrada no âmbito dos Encontros do Museu, na qual participaram a Drª Dulce Simões, Antropóloga e D. José María Lamas, historiador e investigador espanhol. Na conferência, que tinha com tema a "Guerra Civil espanhola", moderada pela vice-presidente da CMB, Isabel Sabino, foi projectado o documentário "Os refugiados de Barrancos", realizado pelas Produccion Morrimer, cujo impacto mediático contribuiu para a divulgação dos trágicos acontecimentos de Agosto/Setembro de 1936 e o acolhimento solidário e a protecção pelo Povo Barranquenho.
Da conferência, destaque positivo para a qualidade das intervenções  dos dois oradores, infelizmente para uma assistência inferior a 20 pessoas. Um tema que tanto "toca" os barranquenhos pouco ou nenhum interesse despertou! Esperemos pelas conferências seguintes.
José Mª Lamas (esq), Isabel Sabino e Dulce Simões

7 comentários:

Anónimo disse...

Que é feito dos mais de 150 formandos/formados em tantos cursos, mais não servissem que para melhorar o interesse por novas aprendizagens e conhecimentos sobre a cultura da sua própria terra?
E como é que se pode "desenvolver" Barrancos, se as suas gentes estão pouco motivadas para irem um pouco mais além daquilo que tem sido o seu quotidiano até agora?

Anónimo disse...

O facto de as pessoas de Barrancos não participarem neste genero de actividades não é novidades de hoje,nunca houve participantes, sempre se teve que recorrer para havar assistência a familiarees e amigos dos organizadores, se não era uma vergonha para quem vem de fora e quem assiste são os mesmos de sempre coitados. Para mim a hora era cedo demais.

Unknown disse...

Sr anónimo, se percebo bem o seu comentário, ser formando de um curso só dá direito a uma coisa: encher a plateia...
Pois os formandos dos cursos, casos não saiba, também têm vida própria, familia, casas e outras coisas que tratar, para não dizer que nem todos têm os mesmos pontos de interesse.
Você foi, melhor, quem não foi, pois talvez não lhe desse jeito ou simplesmente não quiz ir, era alguma obrigação???

Por essa lógica, que dizer dos restantes habitantes de Barrancos?
Ou em Barrancos só moram formandos??
Enfim, bem hajam a todos e cumprimentos.

Anónimo disse...

Cada um de nós apenas pode compreender o presente e saber construir o seu futuro, se conhecer o seu próprio passado. Este ciclo de conferências não trata da história do Brasil ou de questões sociais da periferia de Lisboa, mas sim da História do povo de Barrancos. Será que os ausentes já sabem tudo e por isso não foram assitir?

Quanto à hora, se fosse às 4 da tarde é porque era hora de trabalho, se fosse às 10 da noite, é porque já não apetece sair de casa....

Falei nos formandos, porque são gastos milhares de euros para melhorar a sua auto-estima e promover o gosto por aprender, já que esses cursos não garantem necessariamente emprego após a sua conclusão.
Mas se a maioria das pessoas mesmo assim não são capazes de organizar a sua vida para dispor de um par de horas ao final da tarde e antes da hora de jantar, para que serve a melhoria das suas qualificações? Que exemplo estão a dar aos seus próprios filhos e aos outros jovens?

É óbvio que isto é extensivo a todos os barranquenhos que diariamente se queixam do atraso do concelho e da falta de perspectivas de futuro. Sem uma população qualificada, culta e capaz de desbravar o seu próprio caminho, bem podemos ficar sentados à espera que alguém venha de fora resolver aquilo que não somos capazes de construir.

Unknown disse...

Palavras muito sábias sr. anónimo, é pena que não as tenhas dito logo no 1º comentário, pois preferiu dirigi-se a um grupo em concreto e não a um povo. Concordo em parte com o que diz, mas não considero que seja uma obrigação e acho que cada pessoa é dono das decisões e opções que faz.
Resta saber se voçê estava presente, mas claro, pode dizer que sim e nunca o saberemos...

Anónimo disse...

Penso não ter sido incoveniente em ter referido no meu comentário que as criticas aos formandos dos cursos eram injustas e ter afirmado que eram mais justas se fossem feitas aos formadores...

Jacinto Saramago disse...

Nota do autor:
Ao anónimo/a das 00h48: Talvez tenha alguma razão, mas perde-a ao fazê-la a coberto do anonimato.
Cpts.
Jacinto Saramago