O'Neill sempre O'Neill, ... a partir de Barrancos.
Pedra-final*
Tanta gente,
tantos enredos
até ficarmos para sempre
quedos!
Para sempre? não!
Que outros (mínimos) seres
já trabalham na nossa remoção.
_____
Breve*
Bom, diz ele,
dia!, diz ela.
Vamos?, diz ele,
Não!, diz ela.
Que há? diz ele,
Nada!, diz ela.
Então, diz ele,
adeus! diz ela.
*Alexandre O'Neill, Poesias Completas, Assírio & Alvim, Lisboa, 2000
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