No Corpo Expedicionário Português (CEP), que esteve em França, composto por cerca de 75 mil homens, estavam 27 jovens barranquenhos - um oficial, um sargento e 25 praças - recrutados, na sua maioria, pelas unidades militares da região - o Regimento de Infantaria nº 17 (Beja) e o Regimento de Artilharia nº 3 (Évora), este último já extinto.
Conforme já referido no artigo anterior, não há relatos de mortos entre os nossos militares. Houve vários feridos em combate, com mais ou menos gravidades e baixas ao hospital; há registos de "desaparecidos"- detidos em campos de prisioneiros na Alemanha (libertados durante, ou só depois do final do conflito); Há também conhecimento dos que participação na batalha de La Lys, a 09/04/1918, onde as forças portuguesas foram trucidadas, mas resistiram tempo suficiente para permitir aos aliados reforçar e suster a ofensiva.
A listagem dos 27 militares barranquenhos do CEP, que lutaram na I Grande Guerra, composta por um oficial, Francisco Garcia Tereno, um dos Heróis da Rotunda, um sargento, António Bergano Fialho Prego, e 25 praças, complementada com informação resumida retirada dos boletins militares (do Arquivo Histórico Militar) e dos assentos de nascimento (dos registos paroquiais), publica-se seguidamente, para conhecimento geral.
Esta publicação, para além do interesse público que está subjacente à mesma, constitui uma forma do eB homenagear simbolicamente estes nossos 27 conterrâneos, combatentes na I Grande Guerra (França).
embarque no porto de Lisboa, com destino a França |
Campo de Prisioneiros de Guerra de Friedrichsfeld, na Alemanha, onde esteve detido o soldado Militão Abade, entre 09/04/1918 a 16/01/1919 (Fotos: Torre do Tombo - 1ª grande Guerra - imagens) |
Militares onde se vê o soldado Domingos Abade Branquinho (1ª esquerda, sentado) que esteve detido no Campo de Prisioneiros de de Munster II, Alemanha, entre 09/04/1918 a 17/01/1919 (Foto: Cortesia Barrancos a Minha Terra - facebok) |
Sem comentários:
Enviar um comentário