Passam hoje 100 anos sobre a data da assinatura do Armistício entre os Aliados da Triplice Entente* e a Alemanha (Triple Aliança*), que decorreu dentro de um vagão-restaurante, na floresta de Compiègne, França. O armistício assinala o fim da primeira guerra mundial, que começou a 1 de agosto de 1914, onde Portugal participou com um grande contingente militar, chamado Corpo Expedicionário Português (CEP).
No CEP, que esteve em França entre janeiro de 1917 e junho de 1919, composto por cerca de 75 mil homens, estavam, pelo menos, 27 jovens barranquenhos - um oficial, um sargento e 25 praças - integrados, na sua maioria, nos Regimentos de Infantaria nº 17 (Beja) ou Artilharia nº 3 (Évora).
Não há relatos de mortos entre os "nossos" militares. Houve vários feridos em combate, com mais ou menos gravidade, com baixas ao hospital; há registos de "desaparecidos"- detidos em campos de prisioneiros na Alemanha (libertados durante, ou só no final do conflito); Há também conhecimento dos que participação na batalha de La Lys, a 09/04/1918, onde as forças portuguesas foram trucidadas, mas resistiram tempo suficiente para permitir aos aliados reforçar e suster a ofensiva.
No final da guerra, alguns optaram por continuar ao serviço das forças armadas (exército), mas a maioria regressou a Barrancos. Aqui, na Terra, retomaram as suas vidas, provavelmente com muitas dificuldades e/ou problemas que não compreendiam: doenças naturais ou adquiridas na guerra; traumas da guerra; inadaptação às rotinas; incompreensão, por parte de família ou amigos; etc; etc,.
Para conhecer um pouco mais da história destes nossos Heróis, o eB publicará brevemente um pequeno artigo, no capítulo dos "contributos para a História de Barrancos". Neste, teremos a oportunidade de recordar quem eram os 27 combatentes barranquenhos da grande guerra; que idades tinham; quando embarcaram e quando regressaram, entre outros acontecimentos conhecidos.
O artigo servirá para, simbolicamente, homenagear estes nossos conterrâneos que os leitores do eB nunca terão ouvido falar, ou terão esquecido. Também, diga-se em abono da verdade, que pouco teremos feito para recordar estes notáveis Homens, agradecendo-lhes por terem participado nessa guerra, injusta como todas, em defesa das liberdades e contra os totalitarismos e radicalismos, que ultimamente estão a florescer.
O artigo servirá para, simbolicamente, homenagear estes nossos conterrâneos que os leitores do eB nunca terão ouvido falar, ou terão esquecido. Também, diga-se em abono da verdade, que pouco teremos feito para recordar estes notáveis Homens, agradecendo-lhes por terem participado nessa guerra, injusta como todas, em defesa das liberdades e contra os totalitarismos e radicalismos, que ultimamente estão a florescer.
Os Aliados da Primeira Guerra Mundial, a verde no mapa. Os Impérios Centrais a vermelho, e os estados neutrais a amarelo. * da Triplice Entente faziam parte a França, a Inglaterra, a Rússia, a Itália, a partir de 1915, os EUA, a partir de 1916, e Portugal, a partir de 1917. Pela Triple Aliança lutava a Alemanha e o Império austro-húngaro. |
embarque das tropas no porto de Lisboa (1917) |
percurso dos navios com as tropas de Portugal até França (Fotos: daqui) |
1 comentário:
Muy interesante
Verdaderamente son personas que merecen nuestro reconocimiento
Quedamos a la espera de la publicacion ampliando esta informacion
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