Os docentes do Agrupamento de Escolas de Barrancos entregaram no conselho executivo um requerimento solicitando a suspensão da avaliação do desempenho. No documento, assinado por quase todos os docentes da EBI onde “só ficaram de fora os membros dos órgãos de gestão e um ou outro avaliador…”, são apresentados os motivos pelos quais o modelo de avaliação proposto pelo ministério não é exequível.
Os peticionários “não são contra a avaliação do seu desempenho, estão contra um modelo que transforma o docente num burocrata ao serviço do ministério e das estatísticas”…
Entretanto, o governo, preocupado com as repercussões que este levantamento dos professores poderá ter nas eleições de 2009, preparou acções de “sensibilização e informação” direccionadas para os seus militantes de base, a promover pelas federações distritais do PS. Estas acções de sensibilização – leia-se pressão e intimidação – serão dinamizadas por “actores profissionais do regime”, isto é pelos dirigentes nacionais do PS, não excluindo um ou outro ministro e o próprio Sócrates.
Temo que, neste caso de conflito aberto entre ministério da educação e professores, esta campanha de intimidação e de educação do povo, perdão de sensibilização junto dos militantes e simpatizantes locais, possa ter o efeito contrário ao pretendido…
Veremos. Ou será vejamos?
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