Segundo as notícias de hoje, o Papa deu um ralhete aos Bispos portugueses que foram em excursão ao Vaticano. Foram queixar-se do governo e acabaram criticados! É a vida!
De acordo com Ratzinger, prontamente assumido pela Conferência Episcopal, “é preciso mudar o estilo de organização da comunidade eclesial portuguesa e a mentalidade dos seus membros para se ter uma Igreja ao ritmo do Concílio Vaticano II”.
Para o Papa, a "maré crescente de não praticantes" nas dioceses deve levar a uma cuidada avaliação da "eficácia dos percursos de iniciação actuais".
De qualquer forma, "a Igreja na Europa tem o chão a fugir-lhe dos pés e não vai poder voltar a ser o que já foi". Terá, em vez disso, de se habituar a ser "uma igreja de minorias e já não de massas". "Porque a maioria que existe é identitária mas não participativa". (DN de 11/11/2007)
Um barranquenho amigo “laico e heterodoxo do ponto de vista religioso”, conhecedor dos usos e costumes barranquenhos, viu neste puxão de orelhas aos bispos portugueses, uma ordem de marcha para o nosso padre. A ser assim, quantas paróquias ficariam sem titular?
Nota:
O Vaticano II foi o concílio realizado na Igreja Católica, com os bispos de todo o mundo, desde 1962 a 1965 em diversas sessões na cidade do Vaticano. O concílio foi convocado pelo Papa João XXIII e encerrado pelo Papa Paulo VI.
2 comentários:
Presumo pela nota que adicionou que conhece as orientações emanadas do Concílio vaticano II, e que por isso não estará de acordo com esse seu amigo "laico e heterodoxo" (contrário á Igreja), que viu nas orientações do Santo Padre uma ordem de marcha para o nosso Pároco, pois o que se está a realizar nesta Paróquia não é mais que a concretização do Concílio, onde a iniciação Cristã e a Evengelização são constantes, e que seguramente darão frutos a seu tempo.
Cumprimentos.
No post limitei-me a dar eco às notícias publicadas na imprensa que davam conta do sermão do Papa aos bispos portugueses, que o tinham visitado. (facto 1)
No mesmo post achei que podia fazer um paralelismo entre o “puxão de orelhas” aos bispos e a interpretação feita por um amigo “laico e heterodoxo” no seu blogue identificado na lateral deste. (facto 2)
Não estou em condições de comentar o trabalho realizado “nesta paróquia… e que seguramente darão frutos a seu tempo”(sic), que não conheço por fazer parte daquele rebanho dos noventa e tal por cento de católicos do País, baptizados (em bebé) e fizeram a 1º comunhão (em criança),…
Por fim, acrescentar que, do que se percebe da mensagem, o Papa reclama mais qualidade e não "tanta" quantidade... que depois não se reflecte no quotidiano da igreja.
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