Se um dia o seu médico passar uma receita para exercício físico, em vez de uma prescrição para a toma e um qualquer medicamente, não se admire!.
O Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física (PNPAF), com a colaboração de outros Programas Prioritários da Direção-Geral da Saúde e inúmeros especialistas nacionais, está a trabalhar na elaboração de três guias de consulta rápida sobre prescrição de exercício físico em adultos e idosos com doença crónica, em crianças e adolescentes com doença crónica e em pessoas com deficiência.
Pretende-se que estes guias sejam documentos de referência, no que diz respeito à prescrição de exercício (individualizada ou de grupo) para este tipo de populações, e poderão ser consultados por profissionais envolvidos na prescrição de exercício físico, mas também por instituições promotoras de atividade física e educativas.
Há evidência que a inclusão do exercício físico na prescrição médica é um caminho viável para diminuir os níveis de sedentarismo da população em geral. Os médicos de família encontram-se numa posição privilegiada para tentar mudar o comportamento das pessoas, não só pelo acompanhamento longitudinal e continuado da população, mas também pelo conhecimento do meio familiar, ambiental e comunitário que rodeia os indivíduos. A prescrição de exercício físico deve ser vista como um processo pelo qual se recomenda um programa de exercícios de forma sistemática e individualizada, segundo as necessidades e preferências de cada pessoa, com a finalidade de obter os maiores benefícios com os menores riscos. Não basta indicar que se deve fazer exercício. Deve ser acompanhado.
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